
Entendendo Green Hill
Green Hill é uma "empresa" localizada em Brescia, na Itália, que "produz" cachorros Beagles para vendê-los pro mercado de experimentação animal europeu. Estima-se que cerca de 2.500 Beagles estejam vivendo atualmente no criadouro de Green Hill sob condições altamente precárias - gaiolas pequenas, sem higiene, sem luz natural, sem ventilação...
Entre os maiores clientes da "empresa" estão as universidades, empresas de cosméticos e centros de pesquisa científica da Europa. Por preços que variam entre € 450 e € 900 os clientes podem escolher a idade, o sexo e até mesmo a possibilidade de comprar uma Beagle grávida.
Está em andamento um processo de expansão da empresa, com intenção de abrir mais criadouros pela Europa e até mesmo na Ásia, além de duplicar a quantidade de animais que vivem atualmente em Green Hill.
No mesmo dia da invasão de Green Hill, as imagens dos Beagles sendo resgatados giraram o mundo e comoveram grande parte da população que até então desconhecia a existência dessa empresa.
Em decorrência da indignação gerada, no dia 8 de maio ocorreu o Dia Mundial contra Green Hill e contra a Vivissecção. Esse dia reuniu manifestantes em frente à embaixada da Itália de diferentes cidades europeias (Londres, Paris, Madri, Barcelona...) lutando pelo fim da vivissecção em cães, gatos e primatas. No dia 9 de maio, os senadores da comissão nº 14 se reuniriam e julgariam diante da Diretoria Europeia o artigo que prevê algumas restrições aos vivisseccionistas. Infelizmente, esse julgamento foi adiado para o dia 16 de maio.
De tudo o que ocorreu, fica uma lição: cada vez mais a sociedade começa a se fazer presente no debate em torno de temas antes exclusivos do meio científico e acadêmico. É nosso direito pressionar os vivisseccionistas por mudanças! É nosso direito cobrar o fim do uso de animais em laboratórios! Não queremos o fim da ciência, mas queremos uma ciência pautada no respeito à vida de todos os animais, sem distinção!
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