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O histórico resgate dos beagles em Green Hill

A invasão de Green Hill

No dia 28 de abril de 2012, mais de mil ativistas italianos se uniram e seguiram em direção a Green Hill para protestar. A data, que marca a luta mundial pelo fim dos animais em laboratórios, contou este ano com um episódio histórico.... Ao chegarem na "empresa", os manifestantes venceram uma barreira policial e invadiram os muros de Green Hill para libertar quantos Beagles eles conseguissem. Uma fêmea adulta e algo em torno de 30 filhotes foram resgatados pelos manifestantes. Em consequência, 12 manifestantes foram presos e libertados 2 dias depois, mas estão proibidos de deixarem a cidade e respondem acusações de invasão, roubo, violência e resistência.

Entendendo Green Hill

Green Hill é uma "empresa" localizada em Brescia, na Itália, que "produz" cachorros Beagles para vendê-los pro mercado de experimentação animal europeu. Estima-se que cerca de 2.500 Beagles estejam vivendo atualmente no criadouro de Green Hill sob condições altamente precárias - gaiolas pequenas, sem higiene, sem luz natural, sem ventilação...
Entre os maiores clientes da "empresa" estão as universidades, empresas de cosméticos e centros de pesquisa científica da Europa. Por preços que variam entre 450 e 900 os clientes podem escolher a idade, o sexo e até mesmo a possibilidade de comprar uma Beagle grávida.
Está em andamento um processo de expansão da empresa, com intenção de abrir mais criadouros pela Europa e até mesmo na Ásia, além de duplicar a quantidade de animais que vivem atualmente em Green Hill.

Repercussão
No mesmo dia da invasão de Green Hill, as imagens dos Beagles sendo resgatados giraram o mundo e comoveram grande parte da população que até então desconhecia a existência dessa empresa. 
Em decorrência da indignação gerada, no dia 8 de maio ocorreu o Dia Mundial contra Green Hill e contra a VivissecçãoEsse dia reuniu manifestantes em frente à embaixada da Itália de diferentes cidades europeias (Londres, Paris, Madri, Barcelona...) lutando pelo fim da vivissecção em cães, gatos e primatas. No dia 9 de maio, os senadores da comissão nº 14 se reuniriam e julgariam diante da Diretoria Europeia o artigo que prevê algumas restrições aos vivisseccionistas. Infelizmente, esse julgamento foi adiado para o dia 16 de maio.


 

De tudo o que ocorreu, fica uma lição: cada vez mais a sociedade começa a se fazer presente no debate em torno de temas antes exclusivos do meio científico e acadêmico. É nosso direito pressionar os vivisseccionistas por mudanças! É nosso direito cobrar o fim do uso de animais em laboratórios! Não queremos o fim da ciência, mas queremos uma ciência pautada no respeito à vida de todos os animais, sem distinção!



















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