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A importância do lar temporário....

(este texto é inspirado e pautado na publicação do site Bicho Família sobre o assunto.
Segue link para o texto original)

O Lar Temporário, também conhecido como LT, é uma alternativa solidária para reduzir o número de animais abandonados e desabrigados.
 
Se você quer ajudar os animais abandonados, mas não pode assumir um compromisso de longo prazo, você pode acolher um animal temporariamente em sua casa até que ele esteja pronto para ser adotado por uma família definitiva.

 
  • O que é um Lar Temporário (LT)?
O Lar Temporário, também conhecido como Lar Transitório ou LT, é uma alternativa solidária para reduzir o número de animais abandonados e desabrigados.
 
  • Como ajudar?
Se você quer ajudar os animais abandonados, mas não pode assumir um compromisso de longo prazo, você pode acolher um animal temporariamente em sua casa até que ele esteja pronto para ser adotado por uma família definitiva.
 
  • Qual será sua responsabilidade?
Você será responsável por abrigá-lo, alimentá-lo e cuidar de sua saúde e bem-estar, se possível, também ajudando em parte das despesas mais básicas referentes..
 
  • Por que voluntariar-se como um LT?
Acreditamos que se cada cidadão tirar um animal da rua e se responsabilizar por ele até que ele encontre uma família definitiva, esta pessoa estará fazendo um bem maior, não só para este ser vivo, que tem o direito de desfrutar de uma vida melhor, em segurança e com cuidados básicos, mas também estará contribuindo para a redução de um problema social crescente e com consequências para a sociedade, uma vez que os bichos abandonados e sem os cuidados necessários transformam-se em focos de transmissão de doenças como a raiva, sarna ou toxoplasmose.
 
  • Deseja ser um lar temporário?
Entre em contato com os grupos de proteção da sua cidade e se ofereça para ajudar. O tempo médio de permanência de um animal resgatado no lar temporário pode variar entre 2 semanas a 2 meses. Há casos em que a adoção demora um pouco mais, porém, esse tempo é muito pouco se comparado à alegria de ajudar e de desfrutar um pouco da companhia desses anjinhos de 4 patas!
 
No Distrito Federal, o Libertação Animal Brasília tem procurado apoiar - entre outras ações, os projetos de resgate e acolhida de animais abandonados. Não somos ONG, não possuímos abrigo e não temos fonte de renda permanente para essa ação. Por isso, é impossível ajudarmos os pedidos de ajuda que aparecem diariamente neste sentido. No entanto, nos dispomos dar apoio na logística em caso de resgates, buscando lares temporários e realizando eventos, tais como rifas e bazares, para ajudar na arrecadação de recursos que serão destinados a tratamentos de animais, castrações, vacinações etc.
 
Em 2012, conseguimos ajudar alguns animais por meio da ajuda valiosíssima de muita gente. A todas essas pessoas somos muito gratas! Gostaríamos de continuar ajudando ainda mais em 2013. Mas para isso, contamos com vocês. Quem quiser participar desse tipo de ação, por favor entre em contato por e-mail bsblibertacao@gmail.com informando como você poderia ajudar:
 
(   ) Lar Temporário
(   ) Doação de ração, medicamento, entre outras coisas
(   ) Doação de produtos novos para realização de rifas e leilões virtuais
(   ) Ajudando no pagamento de despesas com vacinação e castração de animais
(   ) Transporte de animais em caso de resgate/tratamento etc.
(   ) Elaboração de conteúdo informativo sobre adoção responsável, direitos animais etc.
( ) Confecção de cartazes e panfletos eletrônicos para divulgação
(   ) Outros: ________________________ 

Natal legal é Natal sem sofrimento animal....



Para quem não sabe, o Libertação Animal Brasília criou em sua página no Facebook um evento virtual voltado para compartilharmos receitas natalinas, a fim de difundirmos o veganismo entre amig@s, parentes e conhecid@s que possuem pouco ou quase nenhum contato com este estilo de vida. As pessoas estão postando vários links legais onde podemos baixar receitas, assistir vídeos e nos deliciarmos com tanta coisa gostosa sem qualquer produto de origem animal como ingrediente. Estes são alguns links que foram postados até agora! Que venham muitas outras! \o/
 
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=298407450190950&set=a.185686141463082.44436.182110058487357&type=3&theater

http://vista-se.com.br/redesocial/paella-vegana/

http://www.cantinhovegetariano.com.br/2011/12/receitas-para-o-natal-e-ano-novo.html

http://www.defensanimal.org/MENU_VEGANO-NAVIDAD.pdf

http://vista-se.com.br/redesocial/as-melhores-receitas-do-vista-se-primeira-edicao-livro-de-receitas-veganas-gratis/

http://vista-se.com.br/redesocial/receitas-veganas-de-fim-de-ano/

http://alquimiaveg.blogspot.com.br/

http://www.cantinhovegetariano.com.br/2012/04/batatas-grelhadas-com-alho.html

http://www.youtube.com/watch?v=Ng9ZKec_m-s

http://www.cantinhovegetariano.com.br/2007/12/rabanada.html

http://www.menuvegano.com.br/article/show/703/biscoitinhos-de-aveia-com-goiabada

http://meuanoverde.blogspot.com.br/2010/11/ceia-vegan-receitas-dia-21.html

http://estilovegan.com.br/receita-de-panetone-vegan/

http://www.menuvegano.com.br/article/show/474/churrasco-vegano

http://www.menuvegano.com.br/article/show/376/torta-de-batatas-com-requeijao-vegano

http://www.cantinhovegetariano.com.br/2010/06/farofa-de-legumes.html

http://www.youtube.com/watch?v=21yhNlgbnN8&list=UL

Dono não, tutor sim...

Por Rogério Rothje (para ANDA)

Animais não têm donos. Animais têm tutores. Tutores porque somos donos de coisas, de objetos, de seres inanimados… De animais somos no máximo guardiões. Seu cão, seu gato, seu amigo de estimação, são companheiros de jornada. São vidas que você escolheu para conviver ao seu lado, com você. Vidas que não têm preço, e que por isso não devem ser compradas, diferente das coisas das quais somos donos. Seja um bom tutor. Dê amor, respeito e carinho. E pense também naqueles animais que, apesar de lindos, sensíveis e inteligentes, não nasceram cão ou gato. Nasceram em fazendas, em granjas, em estábulos. Ou foram parar em gaiolas, em tanques, em aquários, em circos, em zoológicos ou em laboratórios… Ou nasceram livres, porém são vorazmente perseguidos e caçados dentro de seus lares, os mares, os rios, as florestas; seus templos de paz, que o homem faz questão de manchar de sangue toda vez que aparece… Mas você também pode fazer algo por eles e, mesmo estando distante, poupá-los da morte, da tortura, da humilhação, da tristeza e do abandono: pode ser vegano! Comece agora, em sua próxima refeição ou na próxima vez em que for às compras, ou passear com sua família. Dê este importante passo moral e ético em favor da sua saúde, de todos os animais e do nosso planeta. Seja vegano!

fonte: http://www.anda.jor.br/26/11/2012/dono-nao-tutor-sim

Ação de Graças e Natal sem crueldade

Paul McCartney luta contra consumo de peru em Ação de Graças

Em uma campanha lançada pela associação de defesa dos direitos dos animais PETA, o cantor britânico Paul McCartney pede para os americanos dizerem "não obrigado" ao peru servido no tradicional jantar de Ação de Graças, informa nesta sexta-feira a revista musical britânica "NME".
 
Com uma camiseta escrita "não coma" sobre o desenho de um peru, o ex-Beatle aparece na campanha para denunciar um suposto tratamento inadequado que o animal recebe nos Estados Unidos e, por isso, sugere substituir essa iguaria por pratos vegetarianos como os que o próprio músico, de 70 anos, costuma cozinhar.
 
"Não sabe como preparar um jantar vegetariano para o dia de Ação de Graças deste ano? Olha as receitas deliciosas e sem crueldade que Paul McCartney cozinhará e tente convencer sua família e amigos com algumas opções de prato sem carne", indicou a PETA em seu site.
 
Anteriormente, McCartney já colaborou com esta organização em outra campanha, intitulada "Paredes de vidro", onde denunciava a crueldade dos matadouros em um vídeo no qual assegura que, se esses centros tivessem paredes de vidro, "todo mundo seria vegetariano".
 
Agora, o autor de "Hey Jude" retoma sua relação com a PETA para denunciar que a cada ano mais 300 milhões de perus são criados somente para serem servidos no jantar de Ação de Graças, realizado na quarta quinta-feira de novembro nos EUA (22/11) e na segunda segunda-feira de outubro no Canadá.
 
"Mais de 45 milhões de perus são sacrificados no feriado de Ação de Graças", denuncia a associação, que considera esse feriado tão "sangrento" como o Natal, quando "22 milhões de aves" também são sacrificadas.
 
Fontes:
 

Como preparar leites vegetais

 
Fonte: Veggi e Tal
 
Os “leites vegetais” são bebidas feitas a partir de grãos, sementes, cereais, que substituem os leites de origem animal. Opção para veganos e para quem possui intolerância a lactose, são altamente nutritivos e saudáveis. Existem versões cruas (germinadas) e cozidas, e a escolha vai de acordo com o gosto pessoal e disponibilidade. Aprenda a prepará-los:

Como preparar leite de soja
Meça uma xícara de grãos de soja, e lave-os bem. Coloque-os de molho em recipiente de vidro ou cerâmica de 8 a 12 horas, no máximo (ideal deixá-los de um dia para o outro). Passado esse período, lave-os e bata-os no liquidificador em uma proporção de 5 xícaras de água filtrada para cada xícara do grão de soja que ficou de molho. Após bem batidos, coe-os com um pano de algodão reservado especialmente para isso (uma fronha pequena funciona bem). Esprema bem para retirar todo o líquido. Em uma panela, cozinhe o leite por aproximadamente 25 mins em fogo baixo, mexendo de vez em quando e tomando cuidado para que o leite não transborde da panela.

- Para saborizar o leite, você pode adicionar um pouco de baunilha, canela ou cravo. Conserve em geladeira por no máximo 3 dias.

Leite de Alpiste
Coloque cinco colheres de alpiste em um copo com água. Deixe de molho de um dia para o outro. Escoe a água e substitua por um litro de água filtrada. Bata no liquidificador, coe.

Leite de aveia
Coloque uma xícara de aveia em pó e duas xícaras de água, e bata no liquidificador. Se preferir, coe. Este leite também serve para substituir creme de leite em receitas que vão ao forno, basta acrescentar uma quantidade maior de aveia para que o leite fique mais cremoso.

Leite de coco
Retire a água de um coco seco, e quebre-o. Leve ao forno por alguns minutos, isso irá fazer com que a polpa se desgrude da casca mais facilmente. Retire a polpa e bata no liquidificador com 900 ml de água. Coe com um pano de algodão. Use a polpa que sobrar no pano para fazer receitas que levem coco ralado.

Leite de girassol
Coloque uma xícara de sementes de girassol sem a casca, de molho de um dia para o outro (8 horas). Lave-os com água corrente e bata-os em liquidificador com 4 copos de água filtrada. Coar é opcional.

Leite de inhame
Descasque 1 inhame japonês pequeno e bata no liquidificador com uma xícara de água. Coe em pano de algodão.

Leite de linhaça
Para preparar 1 copo de leite, meça 2 colheres de sopa de linhaça para cada copo de leite que irá preparar(para crianças, utilize apenas 1 colher de sobremesa para cada copo); lave os grãos em uma peneira, cubra-os com água e deixe de molho em um recipiente de vidro ou cerâmica, idealmente entre 2 a 4 horas. Após este período, bata-os bem no liquidificador com um copo de água filtrada, e coe-os em uma peneira.

Leite de castanha
Deixe as castanhas de molho na água, por varias horas ou de um dia para o outro. A proporção é 1 xícara de castanhas para 3 copos de água filtrada. Bata no liquidificador e coe.

Leite de amêndoas
Deixe as amêndoas de molho na água, por varias horas . A proporção é 1 xícara de amẽndoas para 3 copos de água filtrada. Bata no liquidificador e coe.

Leite de quinoa
Em uma panela, adicione 4 colheres de grãos de quinoa e um litro de água. Espere até que a água ferva e então, descarte-a mantendo apenas os grãos (isso é necessário para retirar uma resina de sabor amargo presente na quinoa); em seguida adicione mais 1 litro de água filtrada e deixe cozinhar por aproximadamente 25 mins. Bata-os no liquidificador; coá-los é opcional. Conserve em geladeira.

Por que animais têm direitos?

 
"Sem liberdade e sem integridade física e psíquica, a vida do ser senciente, se não estiver encerrada, será uma vida limitada e, portanto, fonte de sofrimento. De que adianta a um ser senciente viver enjaulado, incapaz de expressar livremente sua natureza e perseguir seus interesses? Pergunte isso a ser humano e você entenderá – o mesmo acontece com os animais não-humanos; prisioneiros, escravos reduzidos a propriedades dos seres humanos, eles não podem ser eles mesmos, portanto têm uma vida pela metade. Não é, portanto, sem razão o ditado que afirma que, sem liberdade, a vida é uma dádiva inútil."

Em "Por que animais têm direitos?" (por Bruno Müller)

Acesse: http://www.sociedadevegana.org/index.php?option=com_content&view=article&id=11%3Apor-que-animais-tem-direitos&catid=12%3Adireitos-animais&Itemid=5

Sacrifício de animais

 
 
Por Sérgio Greif ~ Publicado em "Pensata Animal"

O sacrifício de animais em rituais religiosos é prática mal vista pela sociedade ocidental de uma maneira geral, tanto devido à crueldade envolvida quanto devido à má impressão visual que causam, associação dessas práticas com feitiçaria etc. No entanto, muitas das pessoas que demonizam as religiões onde animais ainda são sacrificados ignoram que a crueldade envolvida no sacrifício de animais é similar à crueldade praticada quando o animal é abatido para consumo, seja por qual método seja.

A demonização dessas religiões, mais do que uma oposição ao sacrifício propriamente dito, denota um preconceito contra determinado sistema de crenças. Denota ignorância quanto ao fato de que todas as antigas religiões praticaram, em algum momento de sua história, o sacrifício de animais e/ou de seres humanos. O sacrifício está na raiz da maioria das religiões, ele não se configura em um ato isolado de determinado grupo. Condenar determinado sistema de crenças, qualificá-lo como inferior ou primitivo, em nada contribui com a causa animal. Todos os sistemas de crenças devem ser respeitados e dentro desse conceito, soluções devem ser buscadas para o problema do sacrifício de animais, jamais aceitando-o ou regulamentando-o, mas entendendo suas origens e buscando uma solução que se harmonize com as crenças dos grupos.

Sacrifício é a prática de oferecer alimento, ou a vida de animais ou pessoas, às divindades, como forma de culto. O termo deriva dos radicais ‘sacro' e ‘oficio', ou seja, oficio sagrado. Os motivos para a prática de sacrifícios são variáveis, conforme o sistema de crenças de cada religião. Em algumas religiões, a palavra utilizada para sacrifício está associada à palavra "aproximação", pois acredita-se que o sacrifício aproxima o devoto de sua divindade.

Alguns povos no passado acreditavam que parte do poder dos deuses só podia ser conservada às custas de constantes sacrifícios. Outros acreditavam que os sacrifícios não interferiam no poder dos deuses, mas sim os agradavam, de forma que colocavam o devoto em posição de negociar algum favor.

Havia também sacrifícios para aplacar a ira dos deuses. Animais ou seres humanos podiam ser ofertados como forma de expiar pelos pecados da comunidade. Os sacrifícios desempenhavam função social importante dentro de certos sistemas, pois eram uma forma do devoto oferecer alguma contribuição à instituição religiosa, uma forma de prover alimento para os sacerdotes e para os mais pobres. Dessa forma, após serem oferecidos aos deuses, os animais eram consumidos pelo devoto, pelos sacerdotes ou distribuídos aos pobres.

Os sacrifícios eram práticas diárias nas mais avançadas sociedades americanas pré-colombianas, sendo que algumas destas sociedades praticavam o sacrifício de seres humanos. A sociedade hebréia, os pagãos e animistas de todos os continentes, os romanos, gregos, os muçulmanos e as religiões derivadas dos cultos africanos, todas recorreram ou recorrem ao sacrifício de animais.


Os sacrifícios na sociedade hebréia

O primeiro sacrifício de animais citado na Bíblia foi realizado por Abel (Gen. 4:4), no entanto, este sacrifício e o realizado por Noé (Gen. 8:20) precedem o advento da religião judaica. Dentre os patriarcas, Abraão ofereceu um sacrifício de carneiro (Gen. 22:13) e Jacó é descrito como oferecendo dois sacrifícios, embora o texto não especifique o que tenha sido ofertado (Gen. 31:54 e Gen. 46:1).

O sacrifício de animais parece não ter sido estranho aos israelitas na época de escravidão no Egito (Êxodo 3:18), embora não haja evidencias de que isto fosse praticado neste período. Já na época do êxodo do Egito, os israelitas foram proibidos de imolar animais exceto como ofertas sacrificiais. Uma pessoa que abatesse um animal sem ofertá-lo no tabernáculo era considerado culpado por sua morte (Lev. 17:3-4). Já em Israel, os sacrifícios passaram a ocorrer no pátio do Grande Templo, em Jerusalém. (Lev 17:1-9, Deut. 12.5-7). Esporadicamente, outros lugares que não o Templo eram utilizados para sacrifícios (Juizes 2:5; Juizes 6:18-21, 25 e 1 Reis 18:23-38).

O livro de Levítico descreve em detalhes quais tipos de oferendas podiam ser oferecidas em cada ocasião e de que forma o sacrifício deveria ocorrer. As oferendas eram derivadas de vegetais (farinha, azeite, trigo torrado, bolos, incenso, vinho, etc), animais (bois, cabras, carneiros, pombas, rolinhas etc) e em alguns casos minerais (sal).

Os sacrifícios eram classificados como:

- Sacrifício de expiação pelo pecado (Lev 4 e Lev. 6:24-30): Dependendo de quem cometeu o pecado e das condições em que fora cometido, eram ofertados novilhos, bodes ou cabras.
- Oferta pela culpa ou holocausto (Lev. 5, Lev. 6:1-13 e Lev. 7:1-10): Eram ofertados carneiros, cordeiras e cabritas, mas os menos abastados podia ofertar pombas, rolas ou mesmo farinha (fermentada ou não).
- Sacrifícios pacíficos ou de ação de graças (Lev 3; Lev. 7:11-20): Era um sacrifício queimado para agradar a Deus. Eram sacrificados bois, cabras e carneiros, mas também bolos de farinha com azeite, não fermentados.
- Oferta de manjares (Lev. 2:1-11 e Lev. 6:14-23): Era um sacrifício queimado para agradar a Deus. Eram usadas preparações à base de vegetais não fermentados e sal.
- Ofertas de primícias (Lev. 2:12-16): O propósito era agradecer pela abundância da colheita. Eram oferecidos os primeiros grãos coletados, ainda verdes, azeite e mel.

Maimônides (1135-1204) explica que os judeus na verdade não tinham a necessidade de realizar sacrifícios para Deus, mas isto passou a ser praticado em Israel por influência das tribos pagãs que viviam ao redor. Estes povos utilizavam estes rituais como forma de aproximar-se de suas divindades. De acordo com Maimônides, se um sistema não houvesse sido criado para que os israelitas praticassem rituais semelhantes aos pagãos para se aproximarem de seu Deus, possivelmente sacrificariam para deuses estrangeiros. Maimônides concluiu que a decisão de Deus de permitir sacrifícios era uma concessão às limitações psicológicas do homem, e não uma necessidade religiosa real.

De fato, na Biblia há muitas passagens que mostram que o Deus de Israel na verdade buscava pelas orações e o sincero arrependimento, e não o sacrifício:

"Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres." (Salmo 40:6).
"Pois não te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu tos daria; e não te agradas de holocaustos.Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus." (Salmos 51:16-17).
"De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? - diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer." (Isaias 1:11-14)
"E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados." (Amós 5:22)
"Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos ao SENHOR; dizei-lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios." (Oséias 14:2)

Os sacrifícios foram abolidos há dois mil anos da sociedade hebréia, sendo substituído por orações.


Sacrifícios no cristianismo

O cristianismo, como religião, jamais utilizou como prática o ritual de sacrifícios, mas cristãos primitivos sem dúvida praticavam sacrifícios no Templo de Jerusalém até sua destruição no ano 70 d.C. Portanto cristãos e judeus deixaram de praticar sacrifícios de animais na mesma época. Há, no entanto, resquícios de práticas sacrificiais pagãs européias na tradição católica (touradas etc), o que mostra que pelo menos no início da cristianização da Europa, estes sacrifícios foram continuados, até sua definitiva incorporação à nova religião.

Na teologia cristã moderna, os sacrifícios não têm lugar visto que Cristo ofereceu-se a sim mesmo como sacrifício universal. A mera fé nisto conduz o devoto à salvação. No entanto, o culto e a eucaristia são práticas que remontam ao sacrifício, sendo a hóstia (no caso católico), a oferenda de carne. O simples fato de Jesus haver sido considerado uma oferenda válida mostra, porém, que o cristianismo aceita, teologicamente, a validade dos sacrifícios. Com efeito, o cristianismo não faria sentido sem a idéia de que Jesus serviu como um cordeiro sacrificial, para expiar pelos pecados do mundo.


Sacrifícios no islã

O período de peregrinação à Mecca (Hajj) é marcado por um rito sacrificial denominado Eid-ul-Adha (comemoração do sacrifício). Este sacrifício lembra que Abraão esteve prestes a sacrificar seu filho (que, de acordo com a tradição muçulmana não era Isaque, mas Ismael). Após as orações, aquele que têm condições leva um cabrito, uma cabra, uma ovelha, um camelo ou uma vaca, para serem sacrificados. A carne destes sacrifícios é compartilhada com a família e os amigos e um terço é dada aos pobres. Todos estes preceitos estão contidos na Surata Al-Hajj (o capítulo do Al-Corão que trata da peregrinação a Mecca).

No Al-Corão (22:37) está explicado que Deus não se beneficia da carne nem do sangue dos animais que são sacrificados, mas que a fé do devoto e sua boa intenção é que são considerados. O animal deve ser abatido tendo sua jugular cortada e seu sangue drenado. Não é permitido dar marretadas, eletrochoques ou perfurar o animal com qualquer objeto. Esta carne, apenas assim é considerada Halal, própria para consumo.


Sacrifícios no hinduísmo

O Yajurveda, um dos quatro Vedas, contém grande parte da liturgia e dos rituais necessários para a prática religiosa hindu. Isto inclui os ritos sacrificiais. No período de 1000 a.C. a 800 a.C., o hinduísmo passou a basear seu sistema de crenças na constante necessidade de sacrifícios. A população podia consumir a carne apenas de animais abatidos por brâmanes (sacerdotes). Neste período surgiu no hinduísmo o sistema de castas, o conceito de reencarnação e a concepção de que almas animais podiam evoluir até a condição humana.

Textos como o Ramaiana e outros demonstram que os sacrifícios de animais eram comuns na prática religiosa hindu. No século VI a.C., no entanto, devido a pressões ecológicas e o advento de novas concepções religiosas, os sacrifícios foram abandonado em sua maior parte. Neste período, seguindo o desprezo pelos sacrifícios, a salvação da alma passa a estar atrelada às boas ações do indivíduo, entre elas evitar causar mal aos animais.

Por não ser, no entanto, uma religião organizada, o hinduísmo permite uma variedade de rituais nitidamente destoantes. Ao passo que na maior parte dos lugares os Templos abriguem animais desamparados e os devotos lhes ofereçam alimentos como parte de seu rito, em outras regiões mais isoladas e menos abastadas animais e mesmo seres humanos continuam a serem sacrificados.

Isto é especialmente verdadeiro nos templos dedicados á deusa Kali: Em 14 de junho de 2003 um homem tentou sacrificar sua filha no Templo de Kamakhya, tendo sido detido pelos sacerdotes e preso pela policia. Na aldeia de Parsari, distrito de Sagar, em Madhya Pradesh, um sacerdote hindu foi preso em 27 de março de 2003 por sacrificar um homem. Embora sacrifícios humanos sejam proibidos, eles continuam a acontecer na Índia.

Sacrifícios eram também praticados em outras antigas religiões da Ásia. Confúcio descreve a existência de sacrifícios na China do século VI a.C.


Sacrifícios pagãos

O sacrifício de animais e seres humanos foi praticado por pagãos de todos os continentes. Muito se tem discutido sobre a condição dos druidas (sacerdotes celtas), se eles eram pessoas pacíficas e simpáticas ou, como nos queriam fazer crer os romanos, bárbaros sanguinários. É possível que tenham sido ambos, um pouco dos dois. Há evidências arqueológicas de que na religião celta havia sacrifícios de seres humanos, ainda que raramente. Os relatos de historiadores romanos e cristãos a esse respeito, embora provavelmente exagerados, dão alguma idéia da forma como esses rituais ocorriam.

Já com relação aos astecas, sabe-se que praticavam rituais de sacrifício humano praticamente diários. Esta era a forma que encontravam para aplacar a fúria do deus Huitzilopochtli, representado pelo Sol, e desta forma evitar catástrofes. Isto os colocava em constante guerra com seus vizinhos, pois com o intuito de evitar o sacrifício de seus próprios, sacrificava-se prisioneiros de guerra. Da mesma forma, os sacrifícios eram praticados na sociedade maia.

Sacrifícios eram praticados na cultura cretense minóica, pré-helênica, mas é possível que não como parte dos ritos diários, mas em casos especiais como para aplacar a ira dos deuses durante desastres naturais. Os sacrifícios durante este período evidenciam-se, além da arqueologia, pela perpetração de lendas relativas aos minóicos, como aquela em que a cidade de Atenas precisava enviar todos os anos sete rapazes e sete moças para Creta, para serem oferecidas ao Minotauro. Gregos e romanos ofereciam sacrifícios, principalmente de animais, em honra dos deuses.


Sacrifícios nas religiões africanas

A maioria das religiões africanas ainda pratica o sacrifício de animais e, em casos mais velados, também de seres humanos. Na antiga religião Zulu, ainda praticada na África do Sul, pessoas podem ser mortas não como parte de um sacrifício ritual, mas para que alguma parte de seu corpo seja utilizada como medicamento (Muti). Nesta forma de medicina, o pênis de um menino pode ser requerido pelo sangoma (curandeiro) para elaborar um elixir contra a impotência ou o estupro de uma virgem pode ser necessário para curar alguém de AIDS.

Os ritos sacrificiais africanos, trazidos para a América do Sul e Caribe no período colonial, ainda são praticados em muitas comunidades.

No candomblé, o sacrifício de animais é praticado pelo Axogun ou pelo Babalorixá. O primeiro que deve receber os sacrifícios é Exu, a quem é oferecida uma galinha. Em seguida o Orixá que se pretende contatar recebe sua oferta, sempre um animal quadrúpedes. Após morto e oferecido no ritual, o animal é consumido pelos devotos e seu couro pode ser utilizado para a confecção de instrumentos musicais.

No candomblé o sangue não apenas é vida, como possui uma energia elementar. O sangue e as visceras dos animais tem o objetivo de produzir axé, energia vital.

Apesar disto, há seguidores do candomblé que opõem-se à pratica de sacrifícios de animais, como é o caso do Pai-de-Santo Agenor Miranda Rocha.

Caio de Omulu não questiona a validade, ou necessidade, do uso de animais dentro da umbanda, mas sim sua freqüência. Prega que tais rituais deveriam ser exceção e não única prática como vem sendo realizado.

Não querendo discutir a validade do sacrifício no contexto do sistema de crenças de qualquer religião, a mera existência de locais onde estas mesmas religiões são praticadas sem a necessidade de sacrifícios de animais, rituais estes reconhecidos pelos centros onde animais ainda são utilizados, demonstra que a utilização de animais não é necessária. O ritual cumpre uma função que, mais do que uma obrigatoriedade religiosa, configura-se em uma forte impressão psicológica no devoto que a pratica.


Conclusões

Seja qual for a religião que pratiquemos ou não pratiquemos qualquer religião, um princípio que devemos ter claro é que o movimento abolicionista jamais deverá ser um movimento anti-religioso ou contra uma religião específica. Devemos procurar nos opor ao sacrifício de animais sem desmerecer o complexo de crenças dos indivíduos, porque a causa abolicionista não deve discriminar uma ou outra religião. As mesmas críticas que atualmente são dirigidas às religiões afro-brasileiras poderiam ser dirigidas a qualquer religião, porque o especismo encontra-se fundamentado em todos os povos, todas as religiões.

Devemos trabalhar, sim, a extinção do especismo em todas as religiões, porque embora ele esteja nelas impregnado, não é delas parte integrante. Queremos dizer que respeitamos a liberdade de culto e de fé, mas que isso não justifica a retirada de vidas. Queremos dizer que não somos superiores nem inferiores, e que também descendemos de povos e religiões que sacrificaram animais. Queremos dizer que o sacrifício de animais pode hoje fazer parte dos rituais de certa religião, mas que não precisaria ser assim; que eu outros lugares a mesma religião é praticada e que animais não são mortos.

Porque aquele que combate o sacrifício de animais desmerecendo a fé de um ser humano provavelmente não dispõe de qualidade moral suficiente para perceber que a utilização de animais para outros fins, o que erroneamente também pode ser chamado ‘sacrifício', pode ser considerado tão ou mais sanguinário. Opondo-se ao sacrifício ritual, a pessoa não vê problema em consumir a carne de um animal abatido dentro de uma instituição que preze por seu "bem-estar". Hipocrisia.

Porque se dentro daquela crença o sacrifício de animais agrada a um ser divino, aquele que condena esse ritual mas não o ritual diário em torno da mesa nas três refeições diárias, em verdade se coloca como um ser mais do que divino, a quem o "sacrifício" de animais para satisfação do apetite não fere nenhum conceito moral.

Sobre o autor: Sérgio Greif é biólogo, mestre em Alimentos e Nutrição, co-autor do livro "A Verdadeira Face da Experimentação Animal: A sua saúde em perigo" e autor de "Alternativas ao Uso de Animais Vivos na Educação: pela ciência responsável".

Gary Yourofsky e o veganismo....

 
 
"Existem apenas 4 motivos que nos levam a comer animais: costume, tradição, comodidade e sabor. Não importa a religião que você professe, sua ideologia política e tampouco sua classe social. Se há algo claro é que o mundo em que vivemos necessita de paz e compaixão entre os seres que o habitam. Ao contrário do que afirmam os dogmas religiosos e políticos, os animais não nos pertencem. Não são bens, nem propriedade, nem são coisas inanimadas sem capacidade de pensar ou de sentir. Essa forma de vê-los como se fossem máquinas não apenas é um equívoco monumental: é uma loucura."

~ Gary Yourofsky

Assista ao vídeo da palestra de Gary Yourofsky, já postada aqui no blog há cerca de 1 ano.

Cartilha em quadrinhos da SVS alerta sobre cuidados com animais domésticos

Leiam e divulguem este Gibi publicado pelo Ministério da Saúde sobre "Guarda Responsável de Animais".

A Engrenagem ~ novo documentário do Instituto Nina Rosa


Publicado no Vista-se. Assista ao novo documentário do Instituto Nina Rosa: A Engrenagem
Assista/Baixe: http://bit.ly/SAT4DN

2a Edição do Dia Mundial Pelo Fim da Crueldade e Exploração Animal - WEEAC

Vem aí!!! Esperamos por vocês!
 
 

Participem também dos eventos Pré-Weeac organizados pelo Libertação Animal Brasília!

O piquenique vegano deste próximo domingo (02 de setembro) fará parte da programação Pré-Weeac, que visa fortalecer o movimento mundial pelo fim da crueldade e exploração animal. Vamos? Leve seu quitute vegano ou algo para beber e nos encontre no dia 2 de setembro, domingo, às 11 horas em frente ao Nicolândia, próximo ao estacionamento 12 do Parque da Cidade. :))



Em setembro, dentro da programação que antecede o Dia Mundial Pelo Fim da Crueldade e Exploração Animal, o Libertação Animal Brasília promoverá a primeira edição do FestVeg! Deseja participar vendendo comidinhas ou outros produtos livres de origem ou sofrimento animal? Escreva pra gente! bsblibertacao@gmail.com :))
 
 
 
 

Japão, deixe os Golfinhos viverem e serem livres!

Brasília não participará, infelizmente, das manifestações previstas para o dia 31 de agosto contra o massacre anual dos golfinhos em Taiji - Japão, que começa em 01 de setembro. Mas ainda assim, podemos protestar! Que tal trocarmos nossas fotos de perfil no facebook nesta sexta-feira por esta que aparece no post?


 




Podemos ainda reservar 2 minutinhos do nosso dia para enviarmos uma mensagem curta e de fácil compreensão para o endereço eletrônico da atendimento ao público da Embaixada do Japão na capital federal (comunicacaojapao@bs.mofa.go.jp): 

Japão, deixe os Golfinhos viverem e serem livres!

Japan, let the dolphins live and be free! 

Se você não sabe o que realmente se passa em Taiji no Japão, assista ao vídeo: Golfinhos de Taiji – 2010/2011 Você conhece a verdade? – Taiji Dolphins: Do you know the truth?




Compartilhe e participe!!!

I'm Vegan - Gary Francione

Recomendadíssimo este vídeo que traz uma entrevista (em inglês, mas legendado em espanhol) com Gary Francione sobre como ele se tornou vegano e quais as principais bases deste estilo de vida, o qual é pautado por uma abordagem abolicionista. Veganismo é não violência. Sobretudo, é não cometer violência contra os outros seres sencientes. Mas também é não cometer violência contra a Terra e contra si mesmo.


I'm Vegan - Gary Francione (subtitulado) from AnimaOrgAr on Vimeo.

Grandes vitórias em uma luta que parece não ter fim...

Esta é a foto da 1º cadelinha liberada da "fábrica de beagles" para estudos científicos Green Hill, na Itália. A linda mocinha, que em breve será mamãe, ganhou no nome de Vegan e foi adotada por Giuliano, ativista do Coordinamento Fermare Green Hill! :)

Saiba mais sobre a libertação dos cães em Green Hill aqui

E esta é a foto de um dos cães que também foram salvos de uma vida sacrificada em prol da ciência... nesta última quinta-feira, dia 26 de julho de 2012, A 5ª Vara Cível de Maringá determinou, na tarde desta quinta-feira (26) a retirada dos seis cães da raça beagle, que estavam há pelo menos cinco anos no Biotério Central da Universidade Estadual de Maringá (UEM) para experimentos do curso de Odontologia da Instituição. Os animais foram entregues à ONG Associação Anjos Animais, de Maringá. Serão submetidos a cuidados veterinários e, posteriormente, colocados para adoção. Tristeza pelos que não foram salvos.... Porém, fica aqui a gratidão a todos/as que ajudaram no envio de mensagens e assinatura das petições pelo fim do uso desses animais pela universidade e pela sua libertação! ♥


Assista à matéria exibida sobre o episódio envolvendo os animais da Universidade Estadual de Maringá aqui.



Maus-tratos a animais no anteprojeto do Código Penal

Fonte: Jornal do Brasil - por Carlos Eduardo Rios do Amaral* 
Retirando da legislação extravagante, o anteprojeto do Código Penal traz consigo a tipificação para o crime de maus-tratos a animais, cravando-o em seu artigo 391 e parágrafos. Será considerada infração penal a conduta de praticar ato de abuso ou maus-tratos a animais domésticos, domesticados ou silvestres, nativos ou exóticos.
Observa-se que, além dos maus-tratos, também será punido o abuso praticado contra os animais. O abuso traduz-se como o mau uso, o uso excessivo, o desmando, o desregramento, usando-se ou consumindo-se de forma excessiva ou descomedida, errada ou inconveniente, a força animal. Serão tutelados os animais domésticos, domesticados ou silvestres, nativos ou exóticos. A Portaria nº 93/98 do Ibama, que normatiza a importação e a exportação de espécimes vivos, produtos e subprodutos da fauna silvestre brasileira e da fauna silvestre exótica, faz a distinção:
a) Fauna silvestre brasileira: são todos aqueles animais pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro ou águas jurisdicionais brasileiras;
b) Fauna silvestre exótica: são todos aqueles animais pertencentes às espécies ou subespécies cuja distribuição geográfica não inclui o território brasileiro e as espécies ou subespécies introduzidas pelo homem, inclusive domésticas em estado asselvajado ou alçado.  Também são consideradas exóticas as espécies ou subespécies que tenham sido introduzidas fora das fronteiras brasileiras e suas águas jurisdicionais e que tenham entrado em território brasileiro;
c) Fauna doméstica: todos aqueles animais que através de processos tradicionais e sistematizados de manejo e/ou melhoramento zootécnico tornaram-se domésticos, apresentando características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, podendo apresentar fenótipo variável, diferente da espécie silvestre que os originou.
A pena para o crime de maus-tratos a animais será, surpreendentemente, de prisão de um a quatro anos. Diminuta, considerando sua necessidade de servir de desestímulo a este tipo de ação reprovável de crueldade contra os sempre indefesos animais, que traz abominação à sociedade. Quando existirem recursos alternativos, também será punida a realização de experiência dolorosa ou cruel em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos. Aqui o anteprojeto atende ao anseio e movimento de toda a comunidade e sociedade civil organizada que há anos denuncia o uso indevido de animais como cobaias em laboratórios e centros científicos de experiências. Existindo recurso alternativo, destarte, constituirá crime infligir dor ou submeter o animal a crueldade quando se tratar de cobaia. Em qualquer caso, a pena será aumentada de um sexto a um terço se ocorrer lesão grave permanente ou mutilação do animal. Se ocorrer a morte do animal, a pena deverá ser aumentada de metade.
Antes de encerrar, lembro uma parábola budista, que vem a calhar. Conta a história que numa aldeia na Índia Antiga havia uma pequena cabra e um sacerdote. O sacerdote queria sacrificar a cabra aos deuses. Ele ergueu o braço para cortar o pescoço da cabra quando, de repente, a cabra começou a rir. O sacerdote parou espantado e perguntou à cabra:
— Por que está rindo? Não sabe que estou prestes a cortar seu pescoço?
— Sei— disse a cabra. — Após ter morrido 499 vezes e renascido como cabra, vou finalmente renascer como ser humano.
Então, a pequena cabra começou a chorar. O sumo-sacerdote disse:
— Por que está chorando?
E a cabra respondeu:
— Por você, pobre sacerdote. 500 vidas atrás, eu também era um sumo-sacerdote e sacrificava cabras aos deuses.
O sacerdote ajoelhou-se dizendo:
— Suplico que me perdoe. De hoje em diante, serei o guardião e protetor de todas as cabras da região.
* Carlos Eduardo Rios do Amaral é defensor público do estado do Espírito Santo.

Cientistas de Harvard criam órgãos artificiais em microchips

Mais uma pequena grande vitória que merece ser celebrada! Cientistas de Harvard criam órgãos artificiais em microchips e o dispositivo é uma alternativa promissora para acabar com testes de medicamentos em animais.

Fonte: Expresso MT (02/07/2012)



O método usado pela indústria farmacêutica para testar os medicamentos fracassou, e Donald Ingber tem uma ideia para solucionar o problema.
Os cientistas normalmente testam em animais os medicamentos em potencial. Contudo, na maioria dos casos, "o que foi prognosticado nos estudos feitos com animais não é observado nos testes com humanos", afirma Ingber, diretor do Instituto Wyss, da Universidade de Harvard. É claro que realizar testes iniciais em pessoas é muito perigoso. "A solução que propomos é realizar a pesquisa em células humanas", afirma o cientista, "mas não em células apenas, cultivadas em placa de Petri, mas células que apresentem estruturas e funções como em um órgão".

Para conseguir isso, Ingber e sua equipe vêm desenvolvendo um conjunto diversificado de dispositivos em microescala que reproduzem a estrutura e o ambiente de órgãos humanos com mais precisão que uma placa de cultivo comum.

O primeiro órgão produzido pelo Instituto Wyss foi um pulmão em um microchip que respira. Produzido com materiais que não prejudicam as células, o dispositivo transparente do tamanho de um dedo polegar é a estrutura na qual as células pulmonares humanas se desenvolvem. Pelo dispositivo passam microcanais, nos quais as células pulmonares se desenvolveram, circulam ar e fluidos, e devido à flexibilidade do dispositivo, os cientistas podem aplicar pressão de vácuo nos canais laterais para fazer com que os canais centrais se expandam e contraiam – de forma muito semelhante aos pulmões humanos. A equipe demonstrou que forças mecânicas como essas afetam o comportamento da célula. No caso das células pulmonares, a respiração mecânica ajuda as células a absorverem as partículas que flutuam na "câmara de ar".
Mais recentemente, o instituto desenvolveu um intestino em um microchip. O canal central do dispositivo, revestido de células humanas, pode ser exposto a movimentos ondulatórios que imitam os movimentos do intestino durante a digestão. No microchip, as células formam estruturas que se assemelham a dedos, conhecidas como vilosidades, que são importantes na absorção de nutrientes e outras substâncias. Essas estruturas não se formam quando as células são desenvolvidas em placas de Petri, o que sugere que as células percebam o ambiente do dispositivo como mais semelhante ao seu meio natural. Os cientistas também podem desenvolver bactérias comuns do intestino junto com as células do órgão no canal. Na placa de cultivo, as bactérias geralmente atacam as células humanas, afirma Ingber. "Agora, podemos estudar interações muito mais complexas."
Cada chip semelhante a um órgão oferece, individualmente, a possibilidade de os pesquisadores estudarem as células humanas em um meio bem mais natural e examinarem como elas reagem a medicamentos e toxinas. Porém, Ingber está trabalhando em uma concepção mais ampla, que une diversos desses chips. Por meio da conexão de versões microfluídicas do coração, pulmão, intestino, fígado e outros órgãos, Ingber e seus colegas acreditam que conseguirão estudar melhor de que forma o corpo processa e reage a diversas substâncias.

Um projeto em andamento, com participação de Kevin Kit Parker, membro do corpo docente do instituto, visa a examinar os efeitos negativos para o coração dos medicamentos inaláveis – um problema que existe há bastante tempo no campo da descoberta de medicamentos. "A toxicidade cardíaca é, de fato, a maior causa de insucesso dos medicamentos, seja qual for a doença visada", afirma Ingber.

Vem aí a Weeac 2012!!!

A data da segunda edição do Dia Mundial Pelo Fim da Crueldade Contra os Animais em Brasília, Weeac 2012, será 22 de setembro! E nossos preparativos para mais este evento já começaram!!!

Atenção para a convocação da nossa primeira reunião de trabalho! Será no dia 22 de JULHO, às 17:00. Até lá informaremos aqui na página do evento, as frentes de trabalho que estamos organizando para que as pessoas interessadas em participar e ajudar nos preparativos da Segunda Edição da Weeac Brasília possam se envolver nas tarefas de planejamento. Confirme sua participação e fique por dentro das nossas atualizações clicando em:https://www.facebook.com/events/179542028841754/187448034717820/?notif_t=plan_mall_activity

Para maiores informações, escreva para bsblibertacao@gmail.com. Obrigada!


Não existe arte, apenas dor


O toureiro alega ser um artista, no entanto, não compõe, sua musa apenas produz tortura. Pensa ser um sublime promotor da cultura, mas em vez de escrever literatura, suas mãos servem para matar lentamente. Fica fascinado quando o chamam de "mestre", e se o qualificam como "heróis" provavelmente chega ao clímax de sua vaidade. Porém, as lições que ensinam contem demonstrações práticas de violência e seu heroísmo consiste em se enfurecer com uma criatura aterrorizada e debilitada. Diz respeitar e amar o touro, mas esse mesmo animal que aparentemente é a "criança dos seus olhos", sairá arrastado da arena e transformado em um cadáver porque ele, sim, o tal que jura venerá-lo, o terá assassinado desperdiçando raiva, sem poupá-lo de apenas um instante de sofrimento. 

O texto completo e original é excelente e está disponível em:

Piquenique Vegano em julho!!!


Vamos participar? A idéia é promover um encontro com veg(etari)anos do DF e simpatizantes! Todas as comidinhas serão veganas, pois nosso intuito é difundir cada vez mais um estilo de vida ético, que não envolva (ou envolva cada vez menos) a exploração de animais, e, consequentemente, seu sofrimento.

Também nesse dia, inauguraremos o novo projeto do Libertação Animal Brasília, que contará com apoio de ativistas do DF dispostos a participar da nossa banquinha vegana. A cada mês no instalaremos por um dia em um determinado local e disponibilizaremos material informativo sobre abolicionismo aninal, veganismo, além comida vegana para comprar e degustar! Futuramente, o projeto será semanal. :))

Faça parte você também! Escreva para bsblibertacao@gmail.com para informações complementares!

Ah, quem quiser confirmar presença no evento que criamos no facebook, basta acessar https://www.facebook.com/events/292323394196325/.

Denuncie, não se omita!

Guardem essas informações e usem SEMPRE que presenciar maus tratos contra os animais. Não se omita e tampouco empurre o problema para outras pessoas. Quem se preocupa, faz alguma coisa!

Fonte: www.shb.org.br

Como denunciar:Toda pessoa que testemunhe atentados contra animais pode e DEVE comparecer à delegacia mais próxima e lavrar um Termo Circunstanciado, espécie de Boletim de Ocorrência (BO), citando o artigo 32 da Lei Federal de Crimes Ambientais 9.605/98, "Praticar ato de abuso e maus-tratos à animais domésticos ou domesticados, silvestres, nativos ou exóticos ".

Caso haja recusa do delegado, cite o artigo 319 do Código Penal, que prevê crime de prevaricação: receber notícia de crime e recusar-se a cumpri-la.

Denúncias por telefone, podem ser feitas pelo "Disque Denúncia":

SUL
RS - 181
SC - 181
PR - 181

SUDESTE
SP - 181
MG - 181
RJ - (21) 2253-1177 / 0300-253-1177 (Petrópolis)

NORDESTE
BA - 3235-000 (Capital) / 181 (Interior)
SE - 181
AL - 0800-2849390 Polícia Civil / (82) 3201-2000 P.M.
PE - (81) 3421-9595 (Capital) / (81) 3719-4545 (interior)
PB - 197
RN - 0800-84-2999
CE - (85) 3488-7877
PI - 0800-280-5013
MA - 3233-5800 (Capital) / 0300-313-5800 (interior)
TO - 0800-63-1190

NORTE
PA - (94) 3346-2250 / 181
AM - 0800-092-0500
RR - 0800-95-1000
AP - 0800-96-8080
AC - 181
RO - 0800-647-1016

CENTRO-OESTE
MT - 197
MS - 147
GO - 197
DF - 197

Se houver demora ou omissão, entre em contato com o Ministério Público ESTADUAL - Procuradoria de Meio Ambiente e Minorias. Envie uma carta registrada descrevendo a situação do animal, o Distrito Policial e o nome do delegado que o atendeu. Você também pode enviar fax ou ir pessoalmente ao MP. Não é necessário advogado.

Ministério Publico Estadual em São Paulo - (11) 3119-9000
Para informações sobre MP de outros estados acesse:
www.redegoverno.gov.br

Caso o agressor seja indiciado, ele perderá a condição de réu primário, isto é, terá sua "ficha suja". O atestado de antecedentes criminais também é usado como documento para ingresso em cargo público e empresas, que exigem saber do passado do interessado na vaga, poderão recusar o candidato à vaga, na evidência de um ato criminoso.