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Jovens peruanos em greve de fome pelos animais

Desde o dia 25 de abril, um grupo formado por 4 jovens está em greve de fome pela regulamentação da lei de proteção dos animais no Peru. Após todos estes dias, o governo peruano ainda não se pronunciou sobre o assunto. Eles estão acampados em frente ao Ministério da Saúde do país.

1Rnet

Mais uma super dica de link para as pessoas interessadas em ampliar seus conhecimentos sobre a substituição de animais em laboratórios e salas de aula. A página, chamada 1Rnet, tem como objetivo fornecer notícias e material informativo relacionados à substituição do uso de animais no ensino superior. Tem muita coisa interessante aqui, para ler com calma! Nossos agradecimentos a R. Autran, nossa vizinha do blog "Apelo à Vida", que nos recomendou esta ampla fonte de material!




VIVISSECÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL

Este texto foi publicado no site do Movimento SOS BICHO, em março de 2011. É um texto que vale a pena ser lido e compartilhado, pois trata de forma simples e didática alguns esclarecimentos importantes acerca do que é vivisseção e experimentação animal. Divulguem! E lembrem-se também de mencionar a devida referência.

Importantes esclarecimentos para quem defende os direitos dos animais ou para quem quer ser ético no trato com os demais seres da natureza. Vamos primeiramente esclarecendo as coisas.

Vivisseção é o uso de animais vivos para estudo dos processos da vida e de doenças, tanto na prática experimental, quanto na prática didática (prática acadêmica). É toda manipulação feita em seres vivos, implicando em violação e corpos, sofrimento e morte.

Experimentos com animais são testes realizados em animais, mais ou menos invasivos fisicamente, podem ser comportamentais, com o ojetivo de testar a eficácia, toxidade e prever danos futuros, em produtos farmacológicos, cosméticos, farmacológicos, ou produtos de outras ordens, como os próprios estudos, que servem aos cientistas para obterem reconhecimento, que revertem em bonus aos próprios ou às academias. E pasmem, hoje são usados até para testes de armas e guerra !

Ambos são amplamente usados nos cursos da área de saúde, em nível superior, onde os estudantes são estimulados a estabelecer uma relação objetivada e diante de seres vivos, dotados de sentimento e consicência, subjetividades e interesses.

Qual é a diferença entre experimentação animal e vivisseção ? São a mesma coisa ?

Segundo nos ensina a bióloga e defensora dos direitos animais Paula Brügger, as expressões vivisseção e experimentação animal significariam quase a mesma coisa: 

“O termo vivissecção tem o significado literal de 'cortar um corpo vivo', mas também é usado para designar 'a realização de operação ou estudo em animal vivo para observação de determinados fenômenos'. Segundo o The Concise Oxford Dictionary of Current English, vivissecção significa 'dissecação ou outros tratamentos dolorosos em seres vivos para propósitos de pesquisa científica'. É verdade que existem estudos pouco invasivos, ou meramente comportamentais, que não se encaixariam bem no significado do termo 'vivissecção', se tomarmos a palavra ao pé da letra. Eu sigo a tendência dominante de tratar os termos como sinônimos, conforme as definições anteriores, porque, na prática, não existem diferenças expressivas entre eles.” 
(Fonte: entrevista em www.anda.jor.br, 15.09.2010).

Nosso cotidiano está mais impregnado do sofrimento dos animais do que imaginamos. 

Você sabia que cada medicamento que você usa, desde aquele simples medicamento para dor de cabeça, até os medicamentos mais avançados e sofisticados, passaram por experiências em que os animais – ratos, cavalos, coelhos, porcos, cães, gatos etc., foram as cobaias ?

Você sabia que cada xampu, sabonete, hidratante corporal que você inocentemente passa no seu corpo, em algum momento do seu processo de produção, pode ter sido testado em um animal ? Os coelhinhos – sim – aqueles que simbolizam a Páscoa, são os preferidos !

Por outro lado, você tem idéia de que, para obter aquele belo corpinho que você tanto almeja, foram usados muitos porquinhos para testar se o aparelhinho para lipoaspiração funcionava direitinho ?

É assim que funciona: nossa sociedade está contaminada pelo pensamento de que para que algo seja seguro para os humanos, primeiro temos que usar nos animais ou usar os animais.

Com este pensamento, milhares, para não dizer milhões de animais são usados no mundo todo, em experiências dolorosas e covardes.

No entanto, a moderna ciência pode prescindir disto e se apega a este tipo de prática por dois motivos básicos: 1 – é mais barato; 2 – por continuamos considerando que os animais não-humanos vieram ao mundo para nos servir !

O que se sabe hoje e isto deve conduzir nossas escolhas do ponto de vista da eficácia, é que existem outros métodos para se obter os resultados sobre a segurança de medicamentos, de produtos, de procedimentos, etc., e que os resultados obtidos por estudos feitos com animais, podem não servir para seres humanos, da mesma forma que resultados obtidos em humanos, podem não servir para animais.

Do ponto de vista da ética, cabe-nos perguntar se é correto compactuarmos com este tipo de ciência atrasada e comprometida com uma lógica de mercado que busca apenas o lucro, ou com uma lógica que privilegia a vaidade humana, já que é fruto da escolha que quem a pratica.

Precisamos nos perguntar: qual é o mundo que queremos ?

Se tenho a opção de agir e decidir sobre um bem, um serviço, um produto ou um procedimento que não tem em sua cadeia de produção o sofrimento de um outro ser, por que escolho o produto contaminado pela dor de outrem ?

Este é um assunto árduo e delicado e é inevitável que nos coloque em cheque quando ele se apresenta, pois nos tira de uma condição confortável de seres supostamente conscientes, e nos coloca diante de outro patamar, que é o da contigência ética, a condição de seres éticos.

Há muita informação e infindável discussão sobre este assunto e ficam todos convidados, por exemplo, a pesquisar lista de produtos testados e não testados em animais para fazer suas escolhas.

Vida Vegan (doc)

Videodocumentário produzido como Trabalho de Conclusão de Curso de uma estudante de Jornalismo da UNIARA, em 2010. Concluído com nota 10. Vale a pena assistir porque há depoimentos bastante interessantes e conta inclusive com participação da Nina Rosa, entre outros!
O objetivo do documentário foi mostrar um recorte do que é o modo de vida vegano, motivado por convicções éticas com base na não - violência e nos direitos dos animais.




E a nossa luta segue cada vez mais intensa!

Pensata Animal

Pensata Animal é uma revista eletrônica super bacana voltada para os direitos animais! Lá, é possível encontrar  textos jurídicos, notícias e artigos, os quais abordam aspectos éticos relacionados aos animais não-humanos e que discutem a inclusão destes na esfera de consideração moral. Mais uma excelente fonte de informação e referência para os apoiadores desta causa!


Quem quiser colaborar com a página, pode entrar em contato para atuar nas seguintes áreas: tradução de textos, manutenção de site em Joomla, desenvolvimento de banners em Flash e ilustração/design gráfico.

Beatriz Menchén e sua greve de fome...

Após 23 dias de greve de fome, ontem a espanhola Beatriz Menchén publicou um texto emocionante em seu blog, agradecendo todo o carinho que ela recebeu nos últimos dias e informando que finalmente a prefeitura da Getafe irá estabelecer no contrato de gestão do canil para animais abandonados, um conjunto de critérios de proteção animal visando, além do seu bem-estar, a garantia de que os mesmos não serão sacrificados.
Esta notícia merece ser comemorada, pois representa um grande passo para conscientização das pessoas sobre a importância em se dar um tratamento digno a todos os animais. Obrigada a todos que assinaram a petição! :))

A crueldade da indústria de peles

Com o lançamento das coleções outono/inverno de várias grifes brasileiras, pudemos assistir o início de uma verdadeira batalha contra algumas marcas famosas, tais como Arezzo, Colcci, M. Officer e Le Lis Blanc, devido ao uso de pele de animais. 
Além de cruel e sangrenta, esta moda é cafona, patética e, por que não dizer, bárbara. Não faz o menor sentido um designer ou estilista em sã consciência defender um horror como este. Pele só é bonita no corpo de seu próprio dono, ou seja, o animal. Em mulheres metidas a grã-finas, usar roupas feitas com pele de animais não passa de um atestado de cafonice e falta de compreensão do que é a dor alheia. Me pergunto se esta continuaria sendo a opinião dessas pessoas se elas sentissem 0,5% da dor que estes animais sofrem tendo uma parte de sua própria pele arrancada.

"Sinto pena de mulheres que continuam comprando casacos de pele, pois nelas faltam dois dos mais importantes requisitos para uma mulher: coração e sensibilidade" . 
(Jayne Meadows - Atriz)

Não é possível imaginar que em pleno século 21 - onde as informações sobre esta indústria sangrenta e deprimente estão acessíveis em qualquer lugar, existam pessoas que achem bonito e natural usar um casaco ou qualquer outro acessório que tenha sido feito com pele animal.

É inaceitável. É imoral. É nojento. É revoltante. 

E me assusta ver declarações como a do Carlos Miele (M. Officer) de que "os animais de cativeiro são criados para esse propósito" e que "tudo neles tem de ser consumido, até o osso". Como assim? 

Que tipo de pessoa é você, senhor Miele? Com certeza não temos a mesma visão de mundo. Eu acredito no respeito à vida - seja ela qual for. Inclusive a sua. Mesmo considerando que pessoas como você não passam de seres torpes com os quais temos o desgosto de conviver neste mundo.

Libertação Animal Brasília 


Vocês sabiam que.....

Para fazer um casaco de peles de comprimento médio matam-se:

125 arminhos
100 chinchilas
70 martas-zibelinas
50 martas canadianas
30 ratos almiscarados
30 sariguéias
30 coelhos
27 guaxinins
17 texugos
14 lontras
11 raposas douradas
11 linces
09 castores

Para saber mais sobre esta cruel indústria, acesse
PEA
Alternativas Éticas

Animal Rights Zone

Animal Rights Zone é uma comunidade fantástica da qual os ativistas pelos direitos animais devem participar. Excelente fonte de informação, debates de altíssimo nível e notícias super atualizadas. De acordo com a própria descrição do grupo, o ARZone existe para promover a discussão racional sobre nossas relações com outros animais e sobre as questões dentro do movimento de defesa animal.
Para participar, é necessário se cadastrar na comunidade! Saiba mais sobre o Animal Rights Zone seguindo o link abaixo!

Contra o genocídio de cães e gatos na Romênia

Gostaríamos de contar com a sua ajuda!! Foi iniciado hoje um ESFORÇO INTERNACIONAL de coleta de assinaturas dirigido à União Européia que tem como objetivo EXIGIR que a União Européia se posicione FIRMEMENTE contra o GENOCÓDIO de cães e gatos na Romênia! Lamentavelmente, esses crimes em série tem DIZIMADO a população de animais nas ruas e abrigos naquele país. Não se omita!
Por favor, assine a petição e divulgue entre seus contatos!!

Libertação Animal e Bioética

Entrevista sobre a questão da Libertação Animal e Bioética. Vale a pena assistir!



Mi vida en tus manos

Notável curta-metragem de animação da produtora portuguesa Sardinha em Lata, realizada por Nuno Beato. Pedrito acompanha o pai, um famoso toureiro português, a uma muito esperada faena em Espanha. Ele sonha seguir as pegadas do pai, até que na véspera da corrida conhece o touro que o pai lidará no dia seguinte...

Artigo Defesa animal / Libertação animal

Defesa animal / Libertação animal
Por David Olivier

Do original Cahiers antispécistes CA n°1 (octobre 1991)
Traduzido por Anna Cristina Reis Xavier; revisado por Vegan Staff.

A defesa animal, enquanto movimento organizado, existe há cerca de um século e meio; ainda que, logicamente, sempre existiram pessoas que demonstraram atos de amizade e de compaixão sem distinção de espécie. A libertação animal, que questiona os pressupostos fundamentais do especismo, nasceu como movimento a partir de 1975, ano da publicação por Peter Singer de Animal Liberation¹. Tais idéias não datam de 1975 pois o especismo já tinha sido analisado e questionado ao longo da história humana, por pessoas isoladas ou em pequenos grupos. Se para muitas pessoas este tipo de análise parece algo absurdo, isso pode ser atribuído aos dois milênios de cristianismo que sufocaram toda nossa vontade de levar em conta interesses dos não humanos enquanto tais² (isso pode parecer paradoxal às pessoas que, como eu, foram criadas com a idéia que o cristianismo, pelo menos substancialmente, professe um amor extremo para os mais desfavorecidos).

A carne

Poderíamos acreditar que o movimento atual de libertação animal seja simplesmente o prolongamento, ou mesmo a vitória do movimento precedente, de defesa animal. É o que pensávamos quando, há dois anos, quatro amigos e eu produzimos o folheto Nous ne mangeons pas de viande pour ne pas tuer d'animaux (Nós não comemos carne para não matar os animais)³. Sabíamos que poucas pessoas das associações de defesa animal eram vegetarianas, mas entramos em contato com elas, porque, pensávamos que o propósito delas era, pelo menos teoricamente, o mesmo que o nosso.

Ficamos decepcionados. Sentimos imediatamente que estávamos desagradando – em alguns grupos fomos abertamente insultados («comedores de grama»). Os únicos membros que nos ajudaram pertenciam a uma minoria, pequena mas não negligenciável, de militantes já vegetarianos. Se nosso folheto convenceu algumas pessoas a pararem de comer carne, isso sempre aconteceu fora dos grupos de defesa animal. Por outro lado, dentro do movimento de defesa animal, aqueles que comem carne sabem muito bem o que estão fazendo e não têm a intenção de parar.

Esperávamos encontrar aliados entre os poucos vegetarianos que atuavam no movimento de defesa animal, esperávamos que eles nos ajudassem a impor ao movimento como um todo, uma análise sobre a questão da carne. Mais uma vez ficamos decepcionados. Alguns nos ajudaram a divulgar nosso panfleto Nós não comemos carne..., mas nunca se engajaram pessoalmente; de forma absurda, eles pareciam sistematicamente considerar que o vegetarianismo apenas poderia ser fruto de uma escolha pessoal.

Tudo acontece como se, no mesmo seio da defesa animal, existisse um acordo tácito para não questionar as regras de base que determinam as relações dos humanos com os outros animais; e, se é permitido não comer carne, isso deve representar ao máximo um questionamento limitado aos aspectos não essenciais das práticas especistas, como a criação industrializada de animais. Pior ainda, apenas devem ser evocados a ética, a dieta ou o caráter «não natural» do consumo de carne pelos humanos, para evitar contestar a justiça da utilização dos animais não humanos quando bem entendermos desde que possamos obter lucro disso. Se alguns admitem que não comem carne pelos animais, ninguém estima que esse tópico mereça que o consenso do grupo seja modificado, pois o grupo elege o inimigo número um: o monstro vivisseccionista e sua luta se dirige contra ele.

A vivissecção

Poderíamos esperar que os dois movimentos estivessem de acordo sobre o tema da vivissecção. Mesmo se para nós, esse tema seja apenas um aspecto «exótico» do problema, assim como as touradas ou o consumo de cães pelos coreanos, enquanto que todos os dias os cordiais seres humanos comuns ainda comam carne.

Mais uma vez ficamos decepcionados. Em vez de questionarem o princípio da utilização dos animais para qualquer finalidade humana, a defesa animal insiste sobre a «inutilidade» das experiências – inutilidade para os humanos, claro.

Os advogados dos animais

A defesa animal é, realmente, como a defesa na justiça. O advogado (o defensor) de um ladrão pode defender seu cliente, quer dizer, pedir que ele não seja punido ou que ele seja pouco punido, sem contestar as leis que punam os ladrões. A defesa animal defende os animais, no seio de um dado sistema. Ao defender os cães, ela dirá que eles fazem companhia para os idosos. Ao defender os gatos, dirão que estes matam os ratos. Ao defender os ratos, argumentam que o uso deles em experiências não é confiável. Ao defender os patos, argumentam que o patê de fígado de ganso (foie gras) é impróprio para consumo; ao defender as lebres, argumenta que a caça pode matar seres humanos, com balas perdidas ou desviadas.

Sobre o advogado de um ladrão pesa sempre, apesar de tudo, a ameaça de ser considerado como o advogado dos ladrões, como amigo deles ou adepto do roubo. É vital para sua defesa que o juiz não tenha a impressão que, se liberar este ladrão, ele esteja liberando todos os ladrões. Do mesmo modo, a defesa animal sente que é vital não analisar o especismo.

Radicalismo?

A distinção que fazemos entre defesa e libertação animal não é apenas uma simples questão de radicalismo. Os adeptos de Hans Ruesch, por exemplo, são radicais em sua recusa de conceder o mínimo valor que seja à vivissecção, e assim são abolicionistas puros e duros. Por outro lado, são extremamente retrógrados, por causa da estrutura de seus argumentos. Grande parte do tempo é usada para proibir qualquer análise do especismo (os argumentos éticos são, para eles, ineficazes ou não científicos, ou sentimentalóides, etc.). Do mesmo modo, os ataques contra os laboratórios de vivissecção quase sempre foram feitos por comedores de carne. Enquanto isso, os liberacionistas, publicam panfletos para difundir suas idéias. E não comem carne.

Se sou a favor da liberação animal, não é por causa de seu radicalismo. Eu não critico a defesa animal de ser «mole» ou «moderada», eu a critico porque ela defende o especismo. Eu não procuro o extremismo das idéias, eu sou a favor da justiça das idéias. E o especismo não é uma idéia justa.

Notas :
1. Peter Singer, éd. Jonathan Cape, Londres, 1975 et 1990; ver também Le mouvement de libération animale («O movimento de liberação animal»), P. Singer, éd. F. Blanchon, Lyon, 1991.
2. Cf. a encíclica Solicitudo Rei Socialis do Papa João Paulo II, 1988, que parece esboçar uma idéia, mas que na verdade não leva em conta os animais, apenas os considera como componentes do «mundo natural», e não como seres que têm seus próprios interesses e sua própria vida a ser vivida.
3. Panfleto coletivo, éd. Y. Bonnardel, Lyon, 1989.
Em francês http://www.cahiers-antispecistes.org/numeros-pt.php3



LAS CORRIDAS DE TOROS

LAS CORRIDAS DE TOROS
Por Eduardo Lamazón
Fonte: Gente Conciente (site em espanhol)

No me gustan los toros, las corridas. Siempre sufre y muere el único ser vivo hermoso, inteligente y noble que hay en la plaza.

El toreo sobrevive como una de las prácticas más crueles que hayan creado los hombres para divertirse.

Correr toros para entretenerse, torturarlos, matarlos, sólo puede ser alimento de espíritus paupérrimos, devastados. Es más fácil explicar el porqué de una guerra que la presencia de público en las gradas de la plaza celebrando el dolor y el asesinato.

Es un crimen con todas las agravantes para quienes sostenemos que el animal no humano es sólo otra especie hija de la naturaleza, y que el animal humano ni es superior ni tiene derechos morales defendibles para arrancarle la vida sólo porque puede hacerlo. De hecho no puede hacerlo desde el comportamiento de un ser civilizado, porque el ser civilizado se conduce como se lo dictan su educación y deberes para con los demás y para con el universo que lo contiene, y no usa la potencialidad "poder" como sinónimo de aptitud para la barbarie. Puedo matar un niño. No lo hago por formación, no porque me amenacen con la cárcel.

Nada ha cambiado para esta humanidad bárbara que hace veinte siglos asistía al circo romano y hoy va a las corridas de toros. Cuando el hombre es silvestre se divierte con inmoralidades y las justifica: "la raza de lidia es criada para la muerte en la plaza", o "no sobreviviría la raza si no fuera por las corridas". ¡Pues que se extinga! ¡Qué carambas le importa al toro torturado asegurarse de tener hijos, nietos o compadres!

Nadie lo ha dicho mejor que la médica y bióloga española Nuria Querol: "Los antiespecistas consideramos que no es aceptable la discriminación arbitraria de otros animales por el mero hecho de pertenecer a una especie distinta a la nuestra ya que la relevancia moral no viene determinada por la inteligencia, sexo, raza, religión, edad, la habilidad para hacer macramé o cocinar magdalenas sino por la capacidad para experimentar placer y dolor."

Los toreros gozan de la impunidad que les da la descomposición de sociedades en permanente agonía, conducidas por ígnaros o sicópatas, y no me digan que exagero, o múestrenme en la geografía del poder dónde hay un estadista, que no encuentro ninguno.

Las reuniones taurinas son alegría para unos pocos insensibles al dolor animal y son angustiado sufrimiento para muchos seres piadosos y pensantes que quedan en el mundo. Lástima que los más, los mejores, los incruentos, deban asistir impotentes al cataclismo de vesania, de barbarie, de estulticia.

Cada quien se divierte como puede, en consonancia con su grado de formación y sus estados de conciencia. El Mochaorejas nunca estuvo en Bellas Artes. Imagínese lo que separa a alguien que goza con María Callas cantando Fidelio de otro que se regodea con la masacre de un ser sintiente en la plaza umbría.

En España, en México, en Francia, en Perú, al crimen algunos le llaman tradición, a pesar de estar documentado que el 80, 85 % de la población de los propios países taurinos rechaza la torpe fiesta. Las autoridades son siempre sordas y mudas. ¿Qué otra cosa que el negocio infame que hay detrás podría explicarlo?

Hace poco tiempo la ciudad de Granollers, cercana a Barcelona, se declaró "amiga de los animales" y prohibió las corridas de toros, tras lo cual el alcalde del lugar, Josep Mayoral, recibió un alud de críticas por el anuncio. ¿De quiénes podían provenir tales críticas? ¿De seres humanos elevados, sensibles, educados, capaces de rechazar el dolor y la barbarie, de respetar todas las formas de vida y de condolerse con los seres más débiles? Seguramente no.

A los que defendemos a los animales nos llaman locos, porque a quién diablos le puede importar el sufrimiento de un toro. A mí al revés, me es incomprensible la microscópica pequeñez de las mentes de esos forajidos que persiguen a un animal indefenso, provocando en los observadores más que asombro por su ignorancia, miedo, por recordarnos de lo que son capaces.

Cientos de especies desaparecen cada día de la faz de la tierra, y a los que respetamos a los animales y a la naturaleza nos llaman locos. ¡Locos ellos!, ¡locos los crueles!, ¡locos los depredadores!. El derecho que les asiste es ninguno. Son enemigos de la convivencia. La tolerancia que reclaman es la que podría desear un violador para someter a sus víctimas sin ser perseguido. Son fatuos, desalmados, sanguinarios.

Y los que llevan a sus hijos de siete, de ocho años, a ver desangrarse un toro hasta morir, rodeado de la burlona carcajada cínica de la masa acéfala... ¿tendrán cara para esperar mañana que sean hombres morigerados, de buenos sentimientos, buenos hijos, solidarios, comedidos?

La mucha o poca esperanza de redención para el mundo reside en los buenos hombres, los de corazones cultivados y magnánimos. Los que cambian siempre la muerte por la vida, la destrucción por la creación, los que participan de la humanidad sin servirse de ella.

Es necesario no sentir el dolor ajeno como ajeno. Hay que sentir el dolor ajeno como propio, como fórmula para vivir en un mundo mejor. ¿Es tan difícil de entender? Eticamente son aceptables todas las actividades humanas que no dañan a un tercero, aunque sea un animal.

No hay palabra más triste que la palabra torero

Mais uma pequena grande conquista!

Há alguns meses, o Physicians Committee for Responsible Medicine (PCRM) começou uma campanha para convencer a Universidade Médica de Massachusetts, nos EUA, a parar de usar porcos em seu programa Advanced Trauma Life Support (ATLS) - e obteve grande sucesso, pois o reitor se comprometeu a acabar com o uso de animais nos ATLS. 
No entanto, infelizmente, o Massachusetts General Hospital (MGH) ainda estava utilizando ovelhas nos programas de ensino de trauma. As ovelhas eram abertas vivas, anestesiadas, e entre os procedimentos adotados durante o treinamento, eram inseridos tubos e agulhas no peito do animal, que também tinha suas  gargantas cortadas. Por fim, as ovelhas eram mortas. Porém, esta semana, o PCRM obteve mais esta conquista e a partir de agora, o MGH não utilizará mais animais em seus treinamentos!!

Leia a notícia, na íntegra, aqui: Mass General Stops Trauma Training on Animals.

Animal Rights - The Last 10 Years

Conferência, em inglês, com o professor Gary Francione - conhecido por seu trabalho sobre a teoria dos direitos animais e por ter sido primeiro acadêmico a lecionar esse tema em uma faculdade de Direito americana. Imperdível!!
(Infelizmente, está sem legenda e talvez nem todos tenham disposição para escutar a conferência em outra língua, mas vale muito a pena....)


Prof. Gary Francione: Animal Rights - The Last 10 Years from Barna on Vimeo.

Movimento Antiespecista

Na Itália, há um coletivo chamado Movimento Antiespecista, que resume de forma clara e rápida os princípios deste blog. Entramos em contato para obtermos maiores informações sobre sua atuação e sobre a existência de uma rede em outros países. Enquanto não recebemos resposta, vale a pena ficarem atentos às publicações postadas por lá!!!


O principal objetivo do Movimento Antiespecista é a divulgação de uma ética sem espécies e apoiar membros que desempenhem tarefas oficiais em associações, partidos ou organizações institucionais de modo a que seja feita legislação que reconheça a não existência de espécies. O Movimento Antiespecista tem como princípios:

1. Não matar, não causar sofrimento ou discriminar seres sencientes.
2. Não utilizar recursos que tenham causado sofrimento a seres sencientes.

Divulgação de Workshop em Porto Alegre

Nos dias 06 e 07 de maio, Porto Alegre seriará o workshop sobre Novas Diretrizes Para os Direitos Animais. 
Maiores informações aqui.