bsblibertacao@gmail.com

Dia Mundial Pelo Fim da Crueldade Contra os Animais

Este é um dos vídeos de divulgação do Evento Mundial pelo Fim da Crueldade contra os Animais, que será realizado em várias cidades do mundo. No Brasil, mais de 10 cidades já confirmaram adesão e Brasília é uma delas. Contamos com vocês!
(Atenção: o vídeo possui tanto imagens lindas quanto cenas bem duras, mas todas elas reais e que mostram um pouquinho daquilo pelo qual estamos lutando.)
Contamos com a sua participação no dia 08 de outubro de 2011! Para saber mais, clique aqui ou acesse a página do evento no facebook.

Palestra com Gary Yourofsky

Dispensa comentários. É simplesmente PERFEITA essa palestra com Gary Yourofsky!!!

No entanto, deixaremos a descrição que está na youtube para reforçar nossa opinião sobre esse vídeo:
"Palestra inspiradora de Gary Yourofsky, na íntegra, sobre direitos animais e veganismo, realizada na Universidade Georgia Tech, nos EUA, no verão de 2010. Ouça a esse sensacional palestrante que vai desmitificar mitos,inundar sua mente com fatos interessantes e ajudá-lo a fazer escolhas éticas para ter um coração e uma alma mais saudáveis . Seu estilo carismático de discurso é único e tem de ser visto por qualquer um que se preocupe com animais ou que deseje transformar o mundo um lugar melhor."

Belo Monte Não

Assista o vídeo. Junte-se ao movimento em defesa da Amazônia e ajude a impedir a construção da UHE Belo Monte assinando a petição criada para este fim (Nota: este abaixo assinado pode ser melhor visualizado no seguinte endereço) e participando das manifestações previstas para o final do mês de julho em diferentes cidades brasileiras.

O povo brasileiro quer ser ouvido pelo seu governo.

"Se esse empreendimento fosse explicado em sua íntegra, ninguém nunca falaria a favor dele, porque tem muitas coisas escondidas ai." (Sheila Juruna)

Os 12 maiores mitos e fatos sobre direitos animais

Um número considerável de mitos rodeia o entendimento público a respeito dos direitos animais. Abaixo estão 12 dos mitos mais populares sobre direitos animais, bem como alguns fatos sobre a causa.


1º Mito: Ativistas dos Direitos Animais se preocupam mais com os animais do que com as pessoas.
Fato: Ativistas dos direitos animais expandiram seu círculo de compaixão, o qual inclui animais não-humanos, assim como as pessoas, porém se preocupar com animais não humanos não significa que não exista preocupação ou exista menos preocupação com as pessoas. Se você conversar com ativistas dos direitos animais, você verá um grande percentual de gente envolvida também em causas humanitárias tais como a fome, pobreza, direitos civis, entre outros.

2º Mito: Ativistas dos direitos humanos protestam contra uso de peles vestindo sapatos de couro.
Fato: Apesar de existirem, de fato, manifestantes que possam utilizar sapatos de couro, o ativismo pelos direitos animais se opõe ao uso de couro e rejeitam essa prática. Hoje em dia, com a quantidade de material sintético existente, pode ser difícil afirmar com precisão se uma pessoa está ou não utilizando couro, portanto, seria deselegante acusar alguém sem antes checar este fato.

3º Mito: Ativistas dos direitos animais só se preocupam com os animais “bonitinhos”.
Fato: Existem grupos de proteção animal que tendem a promover a proteção dos animais considerados bonitinhos ou engraçadinhos, tais como ursos panda, bebês foca ou filhotes diversos. No entanto, a filosofia dos direitos animais se aplica a todo e qualquer animal. Na verdade, ativistas geralmente chegam a ser ridicularizados por suas campanhas pelos animais menos populares, tais como peixes, galinhas, entre outros (porém, não deixam de lutar por eles).

4º Mito: Ativisitas dos direitos animais protestam contra a caça, porém, compram carne no supermercado.
Fato: Algumas pessoas que consomem carne podem protestar contra a caça, no entanto, o ativismo pelos direitos animais se opõe tanto à caça quanto ao consumo da carne. Ativistas da causa animal preconizam o veganismo, e não consomem qualquer produto de origem animal, tais como ovos, carne etc.

5º Mito: A PETA (ou HSUS) representa o único movimento dos direitos animais.
Fato: A PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) e a HSUS (The Humane Society of the United States) dominam a maior parte da cobertura midiática em temas relacionados aos direitos animais dos Estados Unidos da América. Porém, não representam “O” movimento dos direitos animais. Não se trata de um movimento monolítico, e seria um equívoco pensar ou afirmar que uma ou duas organizações representam a enorme diversidade de ativistas, estratégias, filosofias e organizações que estão envolvidas com a causa.

6º Mito: Ativistas dos Direitos Animais são terroristas.
Fato: Uma minoria muito pequena de ativistas de envolveu ao longo da história em táticas de ação mais radicais, porém, essa parcela não representa o conjunto de ativistas da causa animal e sequer a sua maioria.

7º Mito: Ativistas dos Direitos Animais protestam contra a caça às baleias, mas não se importam com a morte de milhares de vacas.
Fato: Enquanto algumas pessoas se opõem à matança de baleias, seja porque são várias espécies atualmente ameaçadas de extinção ou em perigo, seja a partir de uma crença de que as baleias são especiais, ativistas de direitos animais se opõem a caça à baleia porque acreditam que é errado matar seres sencientes (Vide Nota 1, ao final da página) para comer. Ativistas de direitos animais advogam o veganismo, mas, em geral, os protestos contra a matança de vacas, porcos ou galinhas não atraem tanto a cobertura da mídia como os protestos contra a caça, o que pode explicar o surgimento deste mito.

8º Mito: Ativistas dos Direitos Animais são normalmente mulheres brancas, educadas e privilegiadas social e economicamente.
Fato: Ativistas de direitos animais são bastante diversos quando se trata de classe, etnia, raça, educação, gênero e geografia. Embora o movimento pelos direitos animais possa não parecer heterogêneo com base na participação vista em conferências ou protestos, seria errado julgar todo o movimento a partir de um pequeno número de eventos. Ativismo animal também se faz em casa, em instituições religiosas, em comunidades diversas e também em países que normalmente são sub-representados na grande mídia.

9º Mito: Hitler era vegetariano
Fato: Enquanto vários escritores têm rotulado Hitler como vegetariano, alguns desses mesmos autores mesmo também apontam que ao longo de sua vida ele se alimentou com presunto, salsicha, fígado e caviar. Um chef alemão, e autor de livros, escreveu que um pombo recheado teria sido o prato favorito de Hitler quando ele se hospedou no hotel onde ela trabalhava. Independentemente disso, se qualquer indivíduo em particular é vegano ou vegetariano, isso não possui qualquer influência sobre os animais possuírem ou não direitos, pois se trata de um fato, e eles possuem.

10º Mito: Ativistas dos Direitos Animais querem afastar os animais de companhia dos lares em que vivem.
Fato: Enquanto alguns ativistas opõem-se, por princípios, à manutenção de animais de estimação e acreditam que eles não devam mais ser criados em casa, ninguém quer levar seus animais de companhia para longe de ninguém que os trate com respeito e amor, como eles merecem.

11º Mito: Ativistas dos Direitos Animais desejam impor seus pontos de vista sobre qualquer pessoa.
Fato: Ativistas dos direitos animais não estão tentando impor suas opiniões sobre qualquer outra pessoa. O movimento pelos direitos animais se utiliza da sensibilização do público, educação e persuasão, e não a força. Mesmo campanhas para mudar as leis são baseadas em organizar suficientemente os eleitores a fim de torná-los politicamente vantajosos para que os legisladores apóiem a proteção animal.

12º Mito: Veganismo não é uma forma de vida saudável.
Fato: A American Dietetic Association apóia a dieta vegana: “É a posição da Associação que dietas vegetarianas apropriadamente planejadas, são saudáveis, nutricionalmente adequadas, e podem fornecer benefícios de saúde na prevenção e tratamento de certas doenças.”

Nota 1: A senciência é a capacidade que um ser tem de sentir conscientemente algo, ou seja, de ter percepções conscientes do que lhe acontece e do que o rodeia. Não se questiona que os humanos são seres sencientes – experimentamos de forma consciente, sentimentos de muitos tipos diferentes. E não acontecerá o mesmo com os outros animais? Enquanto a mente de um humano é, em princípio, mais complexa do que as mentes dos outros animais, a verdade é que estas diferenças são apenas de grau e não de gênero, como defendeu Charles Darwin, o precursor da biologia moderna. Isto significa que, tal como os humanos, os outros animais também têm mentes e essas mentes são também complexas, diferindo das mentes humanas apenas no facto de serem menos complexas (do mesmo modo que a mente de uma criança é menos complexa do que a mente de um adulto humano), e não diferindo de género ou tipo de mente (do mesmo modo que, apesar das diferenças de complexidade, a mente de um adulto humano não é de tipo diferente da mente de uma criança humana – é apenas mais complexa). Há quem afirme que nem todos os animais são sencientes. Contudo, sem provas sólidas disso, e com evidências fortes de que muitos animais são sencientes, descobrindo-se cada vez mais acerca da senciência e das características sencientes de um número cada vez maior de espécies animais, é mais razoável e prudente, além de ser moralmente importante, assumir que todos os animais têm algum grau – pelo menos, um grau mínimo – de senciência. Afinal, se assumirmos que um animal não é senciente, sem termos provas que sustentem essa presunção, e se o tratarmos como se não o fosse, existe um problema moral a enfrentar se estivermos enganados. É, pois, melhor assumir, por prudência, que todos os animais são sencientes e agir em função desse princípio de cautela.

Seis meses depois da tragédia - Animais Resgatados

Esses animais lindíssimos sobreviveram à tragédia de Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro no início de 2011. Foram ajudados por pessoas de coração enorme! E agora estão aguardando famílias definitivas para terem um novo começo. Que tal ajudá-los um pouquinho repassando esse vídeo? Quem sabe o vídeo chega até pessoas que vivem no Rio e estejam buscando companheiros peludos para encherem suas casas de amor e alegria?

CONVOCAÇÃO BRASÍLIA


Gostaríamos de lembrar que neste domingo, dia 24 de julho, Brasília terá sua primeira reunião de grupo de trabalho com as pessoas interessadas em participar da organização da manifestação pelo fim da crueldade animal, a ser realizada em 08 de outubro.

Nosso encontro será no Café Corbucci (CLN 203 Bloco D loja 53) das 17:00 às 18:30 e o convite é aberto a vocês que confirmaram presença no evento. A pauta deste final de semana é:

- Apresentação da coordenação da manifestação e participantes
- Apresentação das linhas condutoras da manifestação (WEEAC)
- Definição das atividades paralelas previstas para 08 de outubro
- Formação das frentes de trabalho e distribuição de tarefas

O local e horário da próxima reunião serão decididos em conjunto no dia 24 e posteriormente divulgaremos, juntamente com o resultado do nosso encontro, aqui no no blog, no facebook e em outros canais. Cabe ressaltar que várias outras cidades deram início ao processo de organização das manifestações do dia 08 out. Para maiores informações, visitem a página do Cadeia Para Quem Maltrata os Animais no Facebook ou no Blog Oficial do grupo.

As pessoas que precisarem de carona ou desejarem mais informações, por favor enviem e-mail para bsblibertacao@gmail.com.

Contamos com a sua colaboração. :))

Bicho-Homem


Excelente texto escrito pelo Promotor de Justiça de São José dos Campos e referência na luta dos direitos animais - Laerte Levai,  para a ANDA.

Publicado em 05 jul 2011 ANDA

BICHO-HOMEM



Laerte Levai

Juro por deus que uma vez comprei a revista Playboy por causa de uma reportagem anunciada na capa. Falo sério, foi em setembro de 2000, quando o então editor sênior Dagomir Marquezi – nosso colega aqui na ANDA – escreveu uma matéria pra lá de intrigante, por ele protagonizada um mês antes, nas dependências do zoológico de Bauru. A reportagem chama-se “Bicho-Homem” e está publicada na edição 302 da Playboy. Para resumir a ópera, o repórter passou um domingo preso em uma jaula, sendo exibido como típico exemplar da espécie Homo sapiens, ou, como ali anunciado, o “animal mais perigoso do mundo”.

Na placa colocada diante da grade via-se a sua ficha completa: HOMEM – Nome científico: Homo sapiens – Período de vida: 65 anos – Período de gestação: 270 dias – Hábito alimentar: Onívoro (churrasco, fast food, feijoada) – Distribuição geográfica: Planeta Terra. Detalhe: Dagomir foi instalado naquele recinto não como muita gente esperava, nu e semisselvagem, mas vestido normalmente, acomodado a uma cadeira e tendo à sua disposição poltrona, mesinha de centro, biombo, café, jornal, máquina fotográfica e até disc man com música clássica.

Tudo nos conformes para o repórter atuar em seu papel de representante da raça humana. Mas ao lado daquela cela, por trás das grades, estava o recinto escuro em que vivia o babuíno que apelidara Babu, animal “de olhos cinzentos que parecem trazer mil anos de sabedoria de um Buda símio”. Em muitas passagens do texto o repórter estabelece um diálogo silencioso, ora consigo, ora com Babu, quase que a pedir desculpas pelos desmandos da nossa espécie. É difícil, segundo ele, ficar na jaula de um zoo sem sentir uma profunda raiva dos humanos em geral. Eis aqui algumas de suas mais pungentes reflexões:

“A cada animal que eu olho nos olhos em cada zoológico do mundo eu quero dizer a mesma coisa: – Ei! Eu não sou um deles. Eu não queimo florestas, eu não torturo cobaias, eu não dou dinheiro a donos de circo, eu não freqüento rodeio, eu torço pelo touro, eu torço pela caça! Eu estou do lado de vocês! Vocês entenderam bem? Eu estou do lado de vocês!”.

“Sabe, Babu, certos humanos são tão pobres de espírito que precisam buscar pela vida seres que consideram inferiores. No zoológico, eles encaram símios e primatas como caricaturas humanas, palhaços naturais, exemplos perfeitos de inferioridade”.

“A maior parte da humanidade não entendeu que cada espécie tem a sua própria forma de comunicação. Assim como você, babuínos, não devem entender o que nós falamos, nós não temos muita idéia do que significam os ruídos vocais que vocês emitem. Para essa gente, Babu, não saber falar a linguagem humana é não saber falar, e ponto final”.

Nem é preciso dizer que, nas sete horas em que passou em sua jaula solitária, o repórter ouviu do público visitante insinuações preconceituosas, risos sarcásticos, provocações e desaforos. A maioria delas era advinda – segundo o jornalista – do Homus cretinus, incorporado via de regra por adolescentes que faziam o estilo Beavis e Butthead:

“O cara é Homo.. é homo….” , “Só está faltando uma macaca para ficar com ele”, “Sobe no teto, vai, se pendura no teto, ou tá muito gordo para isso?”, “Joga uma banana para ele”, “Cadê o Lalau?”, “Cuidado que ele vai jogar bosta na sua cara”…

“Bicho-homem” é um dos textos mais brilhantes já escritos no Brasil sobre a realidade dos zoológicos. E não se trata apenas de uma reportagem jornalística. É uma sondagem psicológica do comportamento humano. É uma reflexão filosófica sobre a condição dos animais. É um estudo antropológico relacionado a determinado aspecto da cultura humana. É um belo e poético texto literário. É um pequeno tratado de pedagogia.. É um libelo contra os estabelecimentos de diversão pública que aprisionam e exploram animais. É tudo isso e mais um pouco, em suma, é uma notável contribuição intelectual que a revista Playboy propiciou aos seus leitores. Confesso que depois de lê-la, dez anos atrás, muita coisa mudou em mim.

Aprendi, nessa reportagem, que a porta que separa o “racional” do “irracional” pode ter apenas 1 metro de altura por meio de largura, feita de ferro e que desliza em canos de aços sobre graxa. Aprendi que a mais prazerosa refeição da nossa vida é a vegetariana. Aprendi que a educação não pode andar desvinculada da ética e que ela tem um papel fundamental para a mudança de nossos hábitos e atitudes. Aprendi que a palavra pode ter um poder enorme. Aprendi no referido texto, enfim, muita coisa sobre direitos dos animais.

Encerro esta crônica com uma frase fundamental do próprio Dagomir Marquezi, inserida nas páginas daquela memorável revista Playboy cujo exemplar eu ainda guardo a sete chaves:

Quem somos nós para condenar os outros animais a essa vida de presidiários?

VEGUCATED


Vegucated é um documentário bem interessante, realizado a partir de um projeto que contou com a participação de 3 pessoas que aceitaram o desafio de levar um estilo de vida vegano por 6 semanas.
Apesar delas terem encarado a proposta como uma brincadeira, elas acabam ficando bastante sensibilizadas a partir do momento em que passam a conhecer a triste realidade vivida pelos animais criados para consumo.
Aqui está o trailer e o link para a página do projeto. Vale a pena procurar!


Entrevista com Ingrid Newkirk

Em entrevista concedida à Revista ISTOÉ em janeiro de 2011, a fundadora da principal ONG do mundo de defesa dos bichos fala do seu marketing de guerrilha e do papel das celebridades no ativismo.

Por Claudia Jordão

Se hoje a indústria automobilística não submete mais animais vivos a testes de segurança de veículos, se o contingente de veganos (quem não come carne por convicções éticas) cresce, se usar casaco de pele deixou de ser o símbolo-mor do luxo para estar associado à crueldade contra os bichos, boa parte da responsabilidade por esses comportamentos é de Ingrid Newkirk. Britânica, 61 anos, ela passou a infância na Índia, onde a maioria dos habitantes é vegetariana e onde teve sua primeira lição sobre respeito aos animais. Há 30 anos, ela fundou a PETA – People for the Ethical Treatment for Animals (Pessoas por um tratamento ético aos animais), a maior ONG do mundo de defesa dos direitos dos bichos. Sua fama vem do apoio de algumas celebridades, como Paul McCartney, e da agressividade com que trata outras. Recentemente, a Peta invadiu a página no Facebook da grife Donna Karan e escreveu “Assassina de coelhos!” Motivo: a estilista, que havia cedido aos protestos da Peta para não usar pele em suas coleções, voltou atrás. O marketing de guerrilha faz parte do DNA da ONG. Ao mesmo tempo que é tachada de radical, coleciona fãs em todo o planeta

ISTOÉ - Que motivos existem para comemorar os 30 anos da Peta?

INGRID NEWKIRK - Ter mudado milhares de mentes, aberto olhos e corações e conquistado vitórias concretas, que realmente fazem a diferença. A maior delas talvez tenha sido acabar com os testes de segurança de veículos em animais vivos. Até recentemente, a GM colocava porcos vivos na pista para testar o impacto nos carros. Nunca tivemos receio de enfrentar gigantes como a GM e a Procter & Gamble, por exemplo, que praticava a alimentação forçada e o envenenamento de animais em testes de produtos.

ISTOÉ - Tem ideia de quantas vidas de animais a Peta salvou até hoje?

INGRID NEWKIRK - Em apenas uma campanha, nós salvamos mais de quatro milhões de animais de serem submetidos a testes químicos. Tratava-se de substâncias químicas que, já era sabido, eram prejudiciais aos seres humanos. O mais importante é que, sempre que alguém evita o sofrimento ou a morte de um animal, há um efeito cascata que contamina outras pessoas. É como se caísse a ficha de muita gente que se sensibiliza e passa a agir de maneira diferente.

ISTOÉ - Quais ideais continua perseguindo?

INGRID NEWKIRK - Um mundo sem crueldade, onde as pessoas não ignorem o fato de que animais são feitos de carne e sangue, como nós. Todos eles têm emoções, sentem medo e dor, amor e alegria, e querem permanecer vivos, assim como a gente. Um mundo onde todos prestem a atenção no que os animais são e no que os animais precisam, no lugar de tratá-los como escravos ou de enxergá-los como nada além de algo para comer, vestir, abusar e usar em testes. Sossegarei no dia em que o ser humano não maltratar mais os animais, no dia em que não comer mais carne.

ISTOÉ - Qual é a maior maldade que ainda se pratica contra os animais?

INGRID NEWKIRK - Os matadouros, que fariam muita gente vomitar se estivessem dentro deles, só existem porque as pessoas crescem comendo carne e não se importam em assustar, roubar e matar animais para comer carne sangrenta contaminada de urina, fezes e pus. As pessoas ainda vestem pele de animais como os homens das cavernas e acham mais interessante ver elefantes serem acorrentados pelos pés e chicoteados com ganchos para fazer truques idiotas do que vê-los vivendo soltos na natureza com a sua família.

ISTOÉ - Mas, na natureza, é comum que animais comam outros para sobreviver. Por que só o ser humano deve ficar fora da cadeia alimentar? A Peta não é muito radical?

INGRID NEWKIRK - Não, não é. No mundo contemporâneo, o ser humano não precisa de carne para sobreviver. Ele pode compensar a ausência da carne no organismo com outros alimentos, que trazem os mesmos nutrientes. A dieta vegana é muito completa e muito nutritiva. É hipocrisia comer carne e dizer que respeita os animais. Se formos honestos com nós mesmos, devemos admitir que é impossível comer o objeto de nosso afeto. Tornar-se vegano não é difícil. O mais complicado é tomar a decisão.

ISTOÉ - Quais são os maiores inimigos da Peta?

INGRID NEWKIRK - Todos os açougues, locais que trabalham a pele e o couro de animais, circos com bichos e laboratórios que usam animais como cobaias. Mas o maior de todos os inimigos é a complacência das pessoas. Se todos se dessem conta da força que têm como consumidores e exigissem das corporações um tratamento justo e respeitoso com os bichos, tudo seria diferente. As empresas teriam de se adaptar a essa nova ordem, senão não venderiam mais nada. Ou seja, antes de tudo devemos olhar para nós mesmos e nos perguntar: “eu deveria comprar isso?”

ISTOÉ - O que a levou a esta causa?

INGRID NEWKIRK - Fui uma aprendiz lenta e vivi muitas experiências. Crescer ao lado de um cão, que ia sempre aonde eu ia, me fez entender os sentimentos e humores dos animais. Encontrar um porquinho em pele e osso, que foi deixado numa fazenda abandonada para morrer de fome, me fez questionar sobre os horrores de se comer uma costelinha de porco. Pegar uma lagosta viva para colocar numa panela de água fervente me fez parar de comer frutos do mar. Encontrar uma raposa com a patinha presa numa armadilha me fez parar de usar pele. Eu percebi que a maioria das pessoas nunca via o que eu vi, e ainda, como eu, acreditava que gostava dos animais e desprezava a crueldade, mas estava contribuindo para isso. Por essa razão eu fundei a Peta, para mostrar o que estava sendo feito e que há escolhas.

ISTOÉ - A sra. viveu a sua infância na Índia, um país que tem uma relação única com os animais. De que forma isso a influenciou?

INGRID NEWKIRK - Sim, passei alguns anos lá, onde meu pai era engenheiro a serviço do governo britânico. Olhando para trás, me lembro de pelo menos uma influência muito forte. O aprendiz de um grande poeta, Rabindranath Tagore, visitou a minha escola quando eu era criança e disse a nós, meninas, para pensar menos em coisas materiais – roupas, meninos e filmes – e começar a admirar a natureza e o fato de que somos apenas um músico na orquestra que é a vida, com as suas plantas e animais.

ISTOÉ - A sra. tem animais de estimação?

INGRID NEWKIRK - Viajo demais para ter animais, então sou uma ótima babá de animais quando estou em casa. Quero dizer, cuido de animais que não me pertencem. Não acho justo ter animais se não tenho como dar atenção. Meus dois últimos cachorros foram a Senhora Bea e Conchita Marie, ambas haviam sido abandonadas e foram resgatadas. Eram grandes indivíduos.

ISTOÉ - A Peta ganhou fama por seu marketing de guerrilha e pela relação com as celebridades. Qual é o famoso que mais veste a camisa da ONG?

INGRID NEWKIRK - A atriz canadense Pamela Anderson. Ela nunca viaja sem incluir uma ação de proteção aos animais em sua agenda. É uma ótima modelo e um maravilhoso exemplo de mulher com conteúdo. Ela tem um coração enorme escondido por trás daqueles peitões, que chamam tanta atenção, e o usa. Ela já adotou cachorros, usou biquíni de alface, pediu ao Parlamento de Israel para banir o uso de pele de animais, falou com chefes de Estado para julgar casos de crueldade contra animais, e muito, muito mais. Eu a amo.

ISTOÉ - Como é a relação entre a Peta e a modelo Gisele Bündchen, que já foi repreendida pela ONG?

INGRID NEWKIRK - Anos atrás, Gisele Bündchen fez uma campanha de uma grife de peles, o que nos irritou muito. A Peta invadiu um desfile do qual ela participava com cartazes de protesto. Ela alegou que a campanha era parte de seu trabalho e que adorava animais. Uma mulher como ela, com a profissão que tem, com a influência que tem, deveria ter consciência de seus atos. Mas, assim como outras celebridades, ela percebeu sua responsabilidade. Gisele concordou em não usar pele em sua vida pessoal. A atriz americana Eva Mendes era outra estrela que usava pele até receber uma carta educada da Peta e um vídeo chocante com a (estilista britânica) Stella McCartney mostrando como os animais eram escalpados vivos para a retirada de suas peles. Ela simplesmente parou.

ISTOÉ - Costumam enviar esse tipo de carta às celebridades?

INGRID NEWKIRK - Sim.

ISTOÉ - Recentemente, a cantora americana Lady Gaga causou polêmica ao usar um vestido de carne crua. De que forma esse tipo de comportamento contribui para a crueldade contra os animais?

INGRID NEWKIRK - Lady Gaga é jovem e ansiosa por atenção. Ela não fez por mal, simplesmente não pensou nas implicações de seu ato, que expõe um animal retalhado. Ela concordou em não usar mais pele de animal e tenho esperanças de que deixará de comer carne.

ISTOÉ - Este ano, a Peta elegeu a atriz americana Catherine Zeta-Jones como a celebridade mais malvestida do ano. Por quê?

INGRID NEWKIRK - Há uma foto, na qual ela parece uma colcha de retalhos de animais mortos. Ela usa raposas, jacarés, vacas e visons. Isso se torna ainda mais absurdo e intolerável numa era na qual temos tantas roupas glamorosas, feitas desde fibras naturais até sintéticos futuristas.

ISTOÉ - É sempre um escândalo quando uma celebridade usa um casaco de pele de animal?

INGRID NEWKIRK - Sim, aos poucos temos mostrado que não há nada de glamoroso nisso. Para que a pele de uma raposa seja aproveitada, por exemplo, o animal é eletrocutado via vagina ou ânus e depois tem os ossos de seu pescoço quebrados. No caso dos répteis, usados para fazer sapatos e bolsas, a pele é arrancada com o animal vivo e, como eles têm sangue frio, levam dias para morrer e sofrem demais. O mesmo acontece com as vacas, que são fatiadas e têm a sua pele arrancada, ainda conscientes.

Pig Business

Mais uma indicação de filme/documentário para quem tem coragem de assistir.... Basta clicar na imagem para entrar diretamente na página com o vídeo. No entanto, sabemos que os maus tratos acontecem diariamente e que milhares de animais sofrem esse tipo de horror, além de muitos outros. Infelizmente, ainda há quem precise ver para crer.

Aos que já aderiram à causa fica aqui 
nosso convite para se juntarem a nós! Precisamos transformar essa triste realidade!

Lei de Proteção aos Animais

Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é crime, que pode levar de multa à prisão. O fórum dessa semana vai falar sobre a lei de proteção aos animais. O jornalista Rimack Souto recebe o Coordenador de Operações de Fiscalização do IBAMA, Roberto Cabral Borges e a Diretora-Geral da ProAnima, Simone Gonçalves de Lima.
A lei de proteção aos animais não é uma lei específica, na verdade, ela está inserida na legislação ambiental. Simone Gonçalves diz que dentro da lei 9.605, a de crimes ambientais, o artigo com o qual se trabalha a proteção dos animais é o de número 32 , que veda os maus tratos e a crueldade contra animais de qualquer espécie.
Segundo Roberto Cabral além da lei de crimes ambientais há também tratados internacionais, mas faz uma ressalva. "Sem que o país tenha uma legislação própria, acabam não surtindo efeito, no sentido de reprimir aquele que comete um crime ambiental contra algum preceito desses tratados". Roberto lembra que no Brasil temos a Constituição e a legislação infra-Constitucional que tratam ainda desses aspectos.

A CIÊNCIA ESTÁ CONSIDERANDO OS ANIMAIS COMO MERCADORIAS?


Texto publicado originalmente no site do VEDDAS


Por Luís de Andrade Martini

Quinhentos milhões de animais são usados todos os anos no mundo em experimentos tidos como científicos. Esta é apenas uma estimativa bastante conservadora , pois os números podem ser ainda mais expressivos. Estaria o ser humano cometendo um erro moral histórico ao usar os animais em experimentos, assim como já cometeu em subjugar outros seres humanos a escravidão? Sexismo e racismo são exemplos de preconceitos de grupos circunstancialmente no poder em relação a outros grupos. Estes grupos poderosos atribuem valores a características irrelevantes, geralmente físicas ou biológicas (sexo, cor, idade, etc), que somente eles possuem e desta maneira tentam impor a idéia de que não possuir esta característica faz do outro grupo um grupo sem nenhum valor. Algo sem valor é algo que não merece consideração moral e se não merece consideração moral, podemos fazer deste algo o que quisermos.

Crianças, mulheres e algumas etnias já foram considerados mero objetos, coisas ou mercadorias no decorrer da história. E os animais, como eles têm sido considerados moralmente por nós? Especismo é uma forma de preconceito e discriminação baseada na diferença entre as espécies. Pressupõe que os interesses de um indivíduo são de menor importância pelo mero fato de se pertencer a uma determinada espécie. É justo usar animais como meras coisas? Eles têm valor inerente, ainda que experimentadores tentem negar isto e somente os vejam de acordo com os interesses humanos, ou seja pelo seu valor extrínseco e condicional, assim como por ex. os escravos têm valor apenas na medida em que podem satisfazer os desejos e serem usados pelos seus senhores e não pela sua condição essencial de seres humanos que são (valor inerente).

Usar animais não humanos prejudicialmente em experimentos científicos é moralmente errado. Se somos semelhantes física e psicologicamente a eles e se tanto os seres humanos como os animais possuem uma característica essencial e comum que é a senciência (um ser senciente é aquele capaz de sentir dor, sofrimento e alegria) e se seres humanos atribuem direitos fundamentais a si próprios como o direito a vida, a integridade física e a liberdade, somos obrigados moralmente a atribuir estes mesmos direitos básicos aos animais não humanos. De acordo com o princípio da justiça que nos outorga a igual consideração de interesses a seres semelhantes, não temos o direito de usar prejudicialmente os animais em experimentos científicos. Animais não humanos não estão interessados em serem voluntários de experiências que envolvem dor e sofrimento. Proteger o seu interesse independentemente de isto produzir, ou não, conseqüências desejáveis é reconhecer o seu valor inerente.

Todo os seres sencientes sejam eles crianças ou outras espécies animais têm o direito de desenvolver a sua própria natureza , violar este direito é destruir o ser. De acordo com o princípio da vulnerabilidade, quanto mais frágil é um ser, mais proteção ele deve ter para que sejam garantidos os seus direitos. Não há nenhuma justificativa moral para infligir sofrimento e dor a outras espécies animais mais vulneráveis do que a nossa. Ao contrário deveríamos protegê-las. A questão central e moral é portanto o não uso dos animais como se fossem mercadorias, mas experimentadores têm desviado o foco de atenção da sociedade para uma melhoria no tratamento dos animais e regulamentações do seu uso como este pretenso projeto de lei, P.L. Arouca. Explorados continuam sendo explorados, escravos continuam sendo escravos mesmo se o colocarmos em espaços maiores e arejados. A condição de escravidão e exploração dos animais é que deve ser discutida amplamente pela sociedade e nenhuma lei deve ser imposta desta maneira arbitrária, pois corre o risco de se tornar um ato antidemocrático.

Luís de Andrade Martini é psicólogo e professor de psicologia do curso de pós-graduação do Instituto Sedes Sapientiae de São Paulo, onde também exerce as funções de supervisor de estágios e orientador de pesquisas científicas.
Endereço: Rua Sebastião Carneiro, 501 apto 61. Cambuci. São Paulo – SP
Telefone: (11) 8151-3996

Ativismo não é terrorismo!

O Libertação Animal Brasília volta a se manifestar em relação à prisão dos ativistas da causa animal espanhóis acusados de crime em junho deste ano. Reforçamos nossa opinião de que ativismo não é terrorismo e não merece ser tratado como tal. Ao contrário, nossa luta é pacífica, muito embora sejamos tomados pelo sentimento de dor e revolta ao ver tanta crueldade contra os animais neste mundo, muitas vezes realizadas às claras, com apoio e/ou omissão de muitos.

Reproduzimos aqui o comunicado publicado no dia 10 de julho pelo site Olhar Animal, que contou com a assinatura de outras entidades relacionadas à nossa causa. Aproveitamos disponibilizamos aqui a petição que pede a libertação dos ativistas que ainda estão presos. Por favor, assinem e divulguem entre seus contatos!



COMUNICADO: apoio aos ativistas espanhóis acusados de crimes ao defenderem os animais

As organizações abaixo-assinadas comunicam seu apoio aos ativistas injustamente detidos e criminalizados por defender os animais.

Na manhã de 22 de junho de 2011, as forças de ordem e segurança do estado entraram nas casas de 12 ativistas do Estado espanhol nas regiões de Madrid, Astúrias, Euskadi e Galícia.
Doze ativistas que colaboram ou colaboraram nas organizações em defesa dos animais fundação Equanimal e a associação Igualdade Animal. Depois de vários dias nas masmorras da Guarda Civil e seguindo as declarações ante ao juiz, três deles permanecem em prisão preventiva enquanto o resto está em liberdade condicional com encargos.

Embora as ações feitas por esses ativistas sempre tenham sido pacíficas, agentes da Guarda Civil fizeram uma caracterização própria de uma operação antiterrorista, interditando as ruas ao redor dos domicílios dos ativistas, entrando fortemente armados e usando balaclavas nos domicílios particulares de alguns deles, e até mesmoentrando nas casas das mães de dois dos ativistas. Tudo isso para fazer um registro que apreendeu dezenas de computadores, discos rígidos, câmeras e diversos materiais que usam para seu trabalho diário.

Após o registro foram presos e levados em furgões policiais a Santiago de Compostela, Pontevedra e à Coruña, ondepassaram três dias incomunicáveis nas masmorras dessas cidades e em greve de fome em protesto pelas prisões.

Os ativistas são acusados ​​de vários delitos, incluindo os relacionados com as libertações massivas de visons.Ações com as quais os acusados e acusadas não possuem nenhuma relação.

Eles também são acusados ​​de associação ilícita, apesar da Igualdade animal e Equanimal serem duasorganizações legalmente constituídas, cujo trabalho é baseado em divulgar para a sociedade a terrível situação que padecem os animais em diversos âmbitos, sempre mostrando quem são e por que o fazem.Ações que inclusive têm convidado jornalistas que lhes têm acompanhado, e que posteriormente têm obtido umaampla repercussão nos meios de comunicação, tanto a nível nacional como internacional. Apesar disso, o juiz considerou que três dos ativistas deveriam ser colocados em prisão preventiva, enquanto os nove restantes foram colocados em liberdade com acusações à espera de julgamento.

Os meios de comunicação, por sua vez, de forma quase generalizada, e apesar de não terem qualquer prova,violaram os direitos dos acusados e acusadas ignorando a presunção de inocência, rotulando-os de "eco-terroristas" e violentos e até mesmo afirmando que essas organizações ensinavam a fabricar explosivos a partir de seus sites. Algo absolutamente falso e ultrajante.

Essas prisões são uma mostra clara do processo de repressão e criminalização sob o qual se encontra o Movimento de Direitos Animais. Um processo que afeta a todas e todos por igual, já que é uma mostra do que pode acontecer quando o trabalho de qualquer pessoa ou organização prejudica os interesses de negócios fortes e influentes, como sucede no caso da indústria de peles.

Por tudo o que foi exposto, exigimos que os três ativistas em prisão preventiva sejam postos em imediata liberdade, assim como o fim desse processo injusto pelo qual se procura reprimir o Movimento de Direitos Animais.

Olhar Animal - www.olharanimal.net
VEDDAS - Vegetarianismo Ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedade - www.veddas.org.br
ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais - www.anda.jor.br

Evento Mundial Pelo Fim da Crueldade Animal

Por iniciativa da WEEAC  (World Event to End Animal Cruelty), o dia 08 de outubro de 2011 será marcado por manifestações mundiais pelo FIM DA CRUELDADE CONTRA OS ANIMAIS!!! No Brasil, o convite para organização do evento foi feito ao Cadeia Para Quem Maltrata os Animais, que no último final de semana convocou os ativistas de todo o país a coordenarem, sob os moldes definidos pela WEEAC, a realização da manifestação em suas capitais. Até o momento, as seguintes localidades já confirmaram adesão:


- Brasília - 16:00, Fonte Luminosa da Torre de TV 
- Curitiba - Rua XV, às 16:00
- Rio de Janeiro - Orla de Ipanema, às 16:00, em ponto ainda a ser definido.
- São Paulo - Parque do Ibirapuera, às 16:00.

As manifestações públicas ocorrerão de forma sincronizada em todo o mundo, neste mesmo dia. O Evento se iniciará na NOVA ZELÂNDIA e a LUZ da demanda pelo FIM da Crueldade Animal irá atravessando o planeta, de país em país, guardadas as diferenças de fuso horário de cada região. O Brasil já está no MAPA desta LUTA MUNDIAL!!! Contamos também com a sua participação!!!

Seria fantástico se este evento tivesse representação também em outras capitais brasileiras e, para tanto, providências e entendimentos estão sendo feitos neste sentido. As pessoas interessadas em saber mais sobre como participar, por gentileza, entrem em contato diretamente com o grupo responsável pela condução desta manifestação no Brasil ou com os representantes locais (os links estão postados acima). em Brasília, a organização do evento está sob responsabilidade das mesmas pessoas que assumiram a realização da manifestação pelo fim da vivissecção, em 16 de abril deste mesmo ano.

O Libertação Animal Brasília agradece a confiança depositada pelo Cadeia Para Quem Maltrata os Animais e assume o compromisso de coordenar com esmero mais esta ação em prol dos animais. Lembramos que para tanto, precisaremos contar com a participação de voluntários e coletivos dispostos a colaborar no planejamento das atividades, além de assumir frentes de trabalho, as quais serão divulgadas em breve. Pessoas interessadas em fazer parte deste movimento, por favor entrem em contato por e-mail (bsblibertação@gmail.com).

Sejamos a voz daqueles que não a possuem. Divulguem este evento e façam a sua parte pelo fim da crueldade animal. Esperamos por vocês no dia 08 de outubro!!! Até lá, temos muito trabalho pela frente.

Comecem assinando e compartilhando a PETIÇÃO MUNDIAL PELO FIM DA CRUELDADE ANIMAL que se encontra em curso, bem como a petição pelo estabelecimento de uma Declaração Universal dos Direitos dos Animais. Lembrem-se que esta ação poderá fazer a diferença para muitos seres vivos. :))

Força-Tarefa para envio de mensagens. Assunto: Biotério da Azambuja


Esta é a mensagem para ser enviada aos parlamentares do REINO UNIDO na União Européia, em protesto contra a construção do MEGA centro de torturas em Azambuja, para o que serão utilizados MILHÕES de EUROS do dinheiro dos contribuintes, numa época em que Portugal padece de tantas e reais necessidades.
Copie os endereços abaixo e envie a mensagem que se encontra em seguida. Se der erro na hora do envio, escolha uma das duas soluções apresentadas abaixo:
1. Copie toda a lista de endereços, abra o word e clique na opção "colar especial". Escolha o modo "texto não formatado" e cole. Pronto. Basta copiar essa colagem e inserir direto no campo do destinatário.
2. Baixe o arquivo word com os e-mails já prontos para envio. Copie os endereços, cole no campo do destinatário e pronto.


E-mails: 

derekroland.clark@europarl.europa.eu, roger.helmer@europarl.europa.eu, emma.mcclarkin@europarl.europa.eu, bill.newtondunn@europarl.europa.eu, glenis.willmott@europarl.europa.eu, johnstuart.agnew@europarl.europa.eu, david.campbellbannerman@europarl.europa.eu, andrew.duff@europarl.europa.eu, vicky.ford@europarl.europa.eu, richard.howitt@europarl.europa.eu, robert.sturdy@europarl.europa.eu, geoffrey.vanorden@europarl.europa.eu, gerard.batten@europarl.europa.eu, mary.honeyball@europarl.europa.eu, syed.kamall@europarl.europa.eu, jean.lambert@europarl.europa.eu, sarah.ludford@europarl.europa.eu, claude.moraes@europarl.europa.eu, charles.tannock@europarl.europa.eu, marina.yannakoudakis@europarl.europa.eu, martin.callanan@europarl.europa.eu, fiona.hall@europarl.europa.eu, stephen.hughes@europarl.europa.eu, robert.atkins@europarl.europa.eu, chris@chrisdaviesmep.org.uk, jacqueline.foster@europarl.europa.eu, nick.griffin@europarl.europa.eu, sajjad.karim@europarl.europa.eu, arlene.mccarthy@europarl.europa.eu, paul.nuttall@europarl.europa.eu, brian.simpson@europarl.europa.eu, bairbre.debrun@europarl.europa.eu, diane.dodds@europarl.europa.eu, james.nicholson@europarl.europa.eu, ian.hudghton@europarl.europa.eu, george.lyon@europarl.europa.eu, david.martin@europarl.europa.eu, alyn.smith@europarl.europa.eu, struan.stevenson@europarl.europa.eu, catherine.stihler@europarl.europa.eu, marta.andreasen@europarl.europa.eu, richardjames.ashworth@europarl.europa.eu, catherine.bearder@europarl.europa.eu, sharon.bowles@europarl.europa.eu, nirj.deva@europarl.europa.eu, james.elles@europarl.europa.eu, nigel.farage@europarl.europa.eu, daniel.hannan@europarl.europa.eu, peter.skinner@europarl.europa.eu, keith.taylor@europarl.europa.eu, giles.chichester@europarl.europa.eu, trevor.colman@europarl.europa.eu, william.dartmouth@europarl.europa.eu, ashley.fox@europarl.europa.eu, julie.girling@europarl.europa.eu, graham.watson@europarl.europa.eu, john.bufton@europarl.europa.eu, Jill.evans@europarl.europa.eu, kay.swinburne@europarl.europa.eu, derek.vaughan@europarl.europa.eu, philip.bradbourn@europarl.europa.eu, michael.cashman@europarl.europa.eu, malcolm.harbour@europarl.europa.eu, elizabeth.lynne@europarl.europa.eu, michaelhenry.nattrass@europarl.europa.eu, andrew.brons@europarl.europa.eu,
nikki.sinclaire@europarl.europa.eu, godfrey.bloom@europarl.europa.eu, timothy.kirkhope@europarl.europa.eu, linda.mcavan@europarl.europa.eu, edward.mcmillan-scott@europarl.europa.eu, diana.wallis@europarl.europa.eu





Títulos possíveis sugeridos:

We really need your help
This is reason for deep concern
Please intervene in such a preposterous situation
Portuguese citizens do not APPROVE this kind of use of taxmoney
Unethical management of EU financial resources


Mensagem a ser enviada:

Dear Sirs,
I would like to express my concern about a delicate issue that deserves full attention from the European Parlament.
Not long ago I was informed about Portugal's intention to build a large vivarium for vivissection in Azambuja, Portugal. To my knowledge, the Centre for Neuroscience, from Champalimaud Foundation __ with strong subsides from tax money of portuguese citizens offered by the Portuguese authorities__ is building a Vivarium (Bioterio), in Azambuja, where animal testing will be practiced, with all the cruelty embedded in it to breed animals for research purposes.
This hideous project intends to lead to financial profits by means of intense animal cruelty and murder, absolutely NON-necessary for research and learning purposes.
It will cost 36 million euros, where 27 millions euros are coming from the taxpayers.
Is is my point of view __ scientifically embased, by the way __ that this money should not be invested to delay the progress of science but should instead be invested in investigation and implementation of alternative methods, which are more accurate, inexpensive, ethically and compassionately practiced through another forms of research that will not bring extreme cruelty suffering and pain to helpless and weak animals.
Besides, as Portugal is undergoing a deep financial crisis, motivated by corruption and bad management and investments of the public money, the true nature and consequences of this project seem even harder to accept.
Nor only Portugal subsides bullfights with tax money
__ which, to my mind, is really a SCANDAL __, but WORSE, now they intend to make a millionaire euro investment in ANIMAL CRUELTY, which is simply unnacceptable to the vast majority of portugueses citizens. Portugueses citizens are claiming for health improvements, scholarity improvements and offers of job. And definetely NOT for this kind of manegement of their taxes.
Since this crisis will certainly affect EU financial balance and will certainly become a heavier burden to all the European Community, we belive we have enough resons to ask you to intervene.
The United Kingdom has always made a standard of animal rights, for which we are deeply grateful. Recently we have admired enormously the positions taken by the UK regarding the shameless sales of votes from caribbean countries members of the IWC. Japan is SHAME to mankind with its hideous whale and dolphin certainly. Be sure we are deeply grateful to you.
We have 3 petitions going on at the present moment in PROTEST against this undergoing construction of the HUGE animal breeding facilities for vivissection in Portugal: 2 of them are international and another one specific por portuguese citizens.
We sincerely ask for your help. Not only humans are suffering with the portuguese economical crisis. Animals are being (and will be) slaughtered for no reasonable reason at all, greatly because of improper use of money by one of the poorest members of the European Union.
This matter reflects the poor observance of both human and animal rights by the portuguese current administrators.
Thank you for your time and attention, your sincerely,
(seu nome)

Convocação para manifestação no DF!!!

Em abril de 2011, o DF se uniu a manifestantes de outras cidades brasileiras para pedir o uso de métodos alternativos à vivissecção. A convocação foi feita pelo Cadeia Para Quem Maltrata os Animais e a manifestação foi organizada pelo Libertação Animal Brasília, além de ter contado com a presença de vários grupos de proteção da capital.
Agora, no dia 09 de julho, os ativistas da causa animal terão um novo encontro. Vamos juntos manifestar nosso repúdio contra os maus tratos aos animais nos rodeios.
Vamos dizer não aos rodeios no DF e em todo o país! Manifestação às 14:00 em frente ao Parque Leão.
Vários coletivos estão apoiando a causa. E você?

La Revolución de la Cuchara

SUPER DICA!!!


Vale a pena navegar por este site! Um prato de cheio de informações e material para os ativistas da causa animal!

I CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOÉTICA E DIREITO DOS ANIMAIS



Como a realidade dos animais é muito diferente da que imaginamos, a educação ambiental é, sem dúvida, uma ferramenta muito importante para a conscientização de que os animais são seres sencientes, dotados de sentimentos e sensações, como medo, frio, sono e fome.

O discurso bioético induziu a formação de um novo discurso, que pode ser considerado como discurso Bioforense ou Biolegal. Isto porque o Direito não serve somente a tutelar o ser humano, mas sim a todas as formas de vida. Portanto, é notório que o Direito exerce fundamental papel no sistema e, se aliado à ética, importa em magnífica e estrondosa potência transformadora de atitudes humana. Não há mais como fugir da obrigatoriedade da reflexão sobre questões pontuais relacionadas à bioética e aos animais, dentre elas, por ex., até que ponto são moralmente aceitáveis os avanços científicos mediante experiências feitas em animais vivos.

Neste diapasão, nos dias 15, 16 e 17 de setembro próximo, Curitiba será o palco de respeitáveis debates sobre questões morais e éticas referentes a importantes temas na área do Direito dos Animais. O I Congresso Brasileiro de Bioética e Direito dos Animais acontecerá no auditório da OAB/PR e é organizado pelo Instituto Abolicionista Animal, cuja sede encontra-se em Salvador, Bahia.

Este evento está moldado nos parâmetros dos Congressos Mundiais de Bioética e Direito dos Animais (World Conference on Bioethics and Animal Rights) que ocorreram em Salvador em 2008 e 2010 e não deixa de ser uma espécie de extensão destes eventos realizados na terra do Axé, porém focado prioritariamente no contexto brasileiro.

O Congresso primará, principalmente, pela qualidade da programação científica e dos renomados palestrantes, bem como pela veiculação de contribuições relevantes ao desenvolvimento científico, social e ambiental nacional.

Danielle Tetü Rodrigues
Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento – UFPR
Vice-presidente do Instituto Abolicionista Animal
Coordenadora Geral do I Congresso Brasileiro de Bioética e Direito dos Animais
Membro do Movimento SOSBICHO de Proteção Animal